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Juntos por Ribeirão diz-se que eleições não são benéficas e que Leonel Rocha “quer o poder absoluto”

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O movimento Juntos Por Ribeirão veio, esta quarta-feira, pronunciar-se sobre a crise política na vila, concretamente sobre a renuncia ao mandato do executivo da junta de freguesia e consequente pedido de eleições.

Num vídeo gravado na sua página de Facebook, a líder do movimento, Paula Cristina Santos, diz-se surpreendida com a decisão do executivo e acusa o presidente da Junta, Leonel Rocha, de “querer o poder absoluto”.

Acompanhada dos membros da bancada do movimento na Assembleia de Freguesia, Paula Cristina Santos, culpa a bancada do PSD/CDS-PP pelo chumbo do Orçamento para 2023, afirmando que o Juntos Por Ribeirão, ao verificar que havia um erro no documento, com a duplicação da verba destinada ao elevador que vai ser instalado na sede da Junta, propôs que o mesmo fosse retificado e discutido numa assembleia extraordinária, caso contrário não votariam a favor.

“A proposta não foi aceite pala bancada da coligação, forçando assim a votação do Orçamento, sabendo qual seria a nossa posição e possível desfecho”, afirma a dirigente do movimento independente, atirando que “quem usou de má fé foi a bancada da coligação, que mesmo sabendo do erro detetado no orçamento, forçou a sua votação”.

Paula Cristina Santos diz ainda a Leonel Rocha que “não confunda chincada política com liberdade de expressão política em defesa dos interesses dos ribeirenses”. E questiona: “Como podem eleições antecipadas e o período de espera até ao novo executivo tomar funções serem benéficos para ribeirão?”.

A dirigente acusa ainda o presidente da Junta de ter “optado pela estratégia de vitimização, porque não sabe viver sem o poder absoluto e sempre quis eleições antecipadas”.

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