Famalicão
Urgência do Hospital de Famalicão sem cirurgia até domingo
O Serviço de Urgência da Unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Medio Ave (CHMA)) tem sofrido vários constrangimentos devido ao encerramento intermitente da especialidade de cirurgia.
Esta situação deve-se ao facto de, também em Famalicão, os médicos se recusarem a fazer mais do que as 150 horas suplementares obrigatórias por ano.
Segundo os sindicatos médicos, em causa está a “incompreensível e desrespeitosa proposta governamental de um aumento médio, transversal a todos os médicos, de 3,6% para compensar uma perda de poder de compra superior a 22%”.
Assim, devido a este protesto, em Famalicão, durante esta semana e até domingo, o Serviço de Urgência do CHMA não tem cirurgia, ocorrência que já aconteceu o fim de semana passado. O serviço esteve sem cirurgia durante 36 horas. A situação é preocupante uma vez que, em caso de acidente ou doença que necessite intervenção cirúrgica urgente, não há médicos disponiveis na unidade de Famalicão. A alternativa será recorrerem aos hospitais de Braga ou até mesmo para o São João, no Porto.
Fonte do Centro Hospitalar alerta que, na próxima semana, o serviço de Pediatria “também irá fechar por falta de médicos especialistas”.
Até ao momento, nem a Administração do CHMA nem a Câmara Municipal teceram qualquer comentário sobre esta situação, que afecta os cerca de 200 mil utentes servidos por este Centro Hospitalar.
Já por parte do Governo, e até se encontrar uma solução, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, diz que o mês de novembro será o pior dos últimos 44 anos.
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