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Famalicão

PCP realizou magusto com muitas críticas ao Governo

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A Comissão Concelhia de Famalicão do PCP promoveu, no passado sábado, o seu magusto anual, que reuniu militantes e simpatizantes do partido.

A iniciativa contou com a presença de Bárbara Barros, da Direção Regional de Braga do PCP, que abordou a atual situação de crise instalada no país pela já anunciada queda do Governo e consequente decisão de marcação de eleições antecipadas a10 de março.

A esse propósito, Bárbara Barros afirmou que os comunistas e o PCP “estão preparados para enfrentar, com confiança e determinação, os desafios que se colocam ao país, no sentido de, com o reforço esperado, aumentar a representação do partido para, por essa via, se conseguir a força suficiente para impor soluções de interesse nacional, que este governo do PS não quis proporcionar aos trabalhadores e ao povo”.

Sobre aquilo que disse ser “a inconsequente e desastrosa governação do PS”, a jovem dirigente falou da “inconsequente gestão do SNS e sua depauperação”, da “incapacidade de acautelar o Ensino Público de qualidade e os direitos de quem o torna possível e do “descurar da aposta na oferta do parque habitacional público, que é da responsabilidade do Estado”.

Bárbara Barros abordou ainda a questão dos estudantes do ensino superior, que, afirmou, “enfrentam dificuldades acrescidas para fazerem face a despesas com as suas licenciaturas” e acusou o governo demissionário do PS de encorajar “o oportunismo dos agentes económicos”, nomeadamente da banca.

Nesse sentido, a dirigente comunista saiu em defesa da Escola Pública e do SNS, defendendo necessidade do seu reforço e a exigência de “desmontar o negócio da doença e os interesses capitalistas que lhe estão associados”, assim como a democratização dos transportes que beneficie todos os portugueses.

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