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Famalicão

Nova ponte sobre o Ave concluída em agosto de 2025

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Os autarcas de Famalicão, Trofa e Maia reuniram-se esta terça-feira, 6 de fevereiro, para assinalar “in loco” o arranque da construção do último troço da Variante à Estrada Nacional 14. A empreitada, que envolve a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave e cuja responsabilidade é da Infraestruturas de Portugal (IP), deverá estar concluída em agosto do próximo ano e implica um investimento de 12.5 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Acompanhado pelos autarcas da Trofa e da Maia, Sérgio Humberto e António Silva Tiago, respetivamente, o autarca famalicense Mário Passos enalteceu a importância desta empreitada que vem encerrar um processo que tem tanto de importante, como de longo.

“Esta é a peça que faltava para vermos finalmente resolvido um problema de décadas que tantos constrangimentos tem causado a esta região e a este corredor exportador que tanto faz pelo desenvolvimento e crescimento do nosso país”, afirmou Mário Passos, acrescentando que a solução encontrada resulta da união de esforços entre os três municípios e o Estado Central.

Este último troço agora em construção, terá uma extensão de 2,4 quilómetros, com a existência de percursos pedonais e ciclovia.

A nova ponte, com 163 metros de extensão, será construída na zona de Carqueijoso, ligeiramente a Norte do Hospital da Trofa, cerca de 1 quilómetro a montante da atual ponte sobre o Rio Ave, na EN14.

“Esta fase, muito concretamente, esta nova ponte, é a menina dos olhos de ouro deste conjunto de quatro empreitadas uma vez que acaba por ser o desfecho de todo este longo processo”, referiu Pedro Caetano, responsável da Infraestruturas de Portugal presente no encontro.

O responsável assegurou ainda que a IP “tudo fará para que se cumpra com o calendário estabelecido”, lembrando também todo um conjunto de trabalhos que serão desenvolvidos do ponto de vista ambiental junto à ribeira de Ferreiros, nomeadamente com a requalificação e estabilização das margens e a criação de percursos pedonais e bacias de retenção para os períodos de cheia.

Recorde-se que a empreitada foi adjudicada à construtora famalicense Gabriel Couto.

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