Discursos virados para a importância de enriquecer a democracia marcam sessão solene do 25 de Abril

O salão nobre da Assembleia Municipal de Famalicão foi pequeno para receber todos os que quiseram estar presentes na sessão solene comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.

O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos abriu o leque de intervenções e apelou “ao cumprimento diário do 25 de Abril”. “Na era das redes sociais e da globalização da opinião, a hipocrisia escala com facilidade, dando azo à falsidade e à disseminação da mentira”, começou por dizer o edil. “Muito do que lemos e ouvimos nas mais variadas plataformas, muitas delas travestidas de projetos de comunicação isenta, corresponde a estratégias mesquinhas, a interesses encapuzados, a engodos para tentar enganar as pessoas”.

Desta forma, Mário Passos relembrou a importância de combater o populismo “que muitos dizem combater com palavras, mas com poucas ações”.

O presidente da Câmara frisou também as áreas em que está a trabalhar, e falou do que está a ser feito na habitação, saúde, ambiente e empreendedorismo. Agradeceu à Comissão de Honra pelo trabalho efetuado e o facto dela fazerem parte personalidades de diversos partidos. Na sua intervenção, homenageou também os homens e mulher que fizeram e fazem parte do Poder Local nos últimos 50 anos. “Foram verdadeiros baluartes de defesa dos valores democráticos junto dos cidadãos”, sublinhou.

A sessão fechou com a intervenção do presidente da Assembleia Municipal em exercício, Luís Ângelo Oliveira, que relembrou que Abril deve ser um compromisso entre os eleitos e os eleitores. “A democracia não é, por si só, a solução para todos os problemas. É preciso haver consenso”, referiu.

Como é habitual, discursaram os partidos com assento no órgão. Pela CDU falou Tânia Silva e Madalena Soares, pelo Chega João Castro e pelo CDS/PP Ricardo Costa e João Nascimento. Do PS discursou Elisa Costa e Luís Miranda e do PSD Daniela Torres e Fernando Costa.