Opinião
Chão Autárquico: Pela cidade, muita gente estrangeira
Opinião de Vieira Pinto
Muitos famalicenses partiram para férias. Este facto vai-se vislumbrando pelas ruas da cidade. De facto, as ruas encontram-se cheias de gente de vários países estrangeiros, assim como de emigrantes. Uns porque, por cá trabalham, outros porque passam férias, caso dos emigrantes. O certo é que, pelo que se constata, uma grande maioria de famalicenses, partiu para férias, e outros preparam-se para fazer o mesmo. Convenhamos que as férias são um grande momento para se construir a felicidade, que, afinal, todos procuram dentro do tempo de cada um de nós. Neste nosso tempo auguramos o mérito de umas boas e saborosas férias, com um são divertimento, um momento saudável e ocioso, com um descanso relaxado e retemperador. Nas férias, não estamos subordinados ao relógio do quotidiano laboral, nem aos programas socioprofissionais. Num grande número de situações, as pessoas, e ainda bem, conseguem transformar o seu tempo livre em atos de cultura, como por exemplo pôr a leitura em dia, apreciar uns bons filmes, ver um bom concerto, passear, visitar museus, viajar pelos cimos das montanhas, observando dali a serenidade dos vales e a mansidão dos rios que correm, escondidos pelos choupos e outras árvores ribeirinhas, lá, em baixo, bem nos fundos. Aqui, também as árvores frondosas, bem parecem esconder as lentas águas que, mais silenciosas que dormentes convidam os transeuntes ao repouso silencioso sob o barulho dos melros, ali por cima do choupal ribeirinho. Este silêncio dormente, com a leitura de um dos nossos clássicos, além de outros, por exemplo: – da Menina e Moça de Bernardino Ribeiro. Entretanto, tal leitura, poderá ser interrompida, pelo barulho inesperado do salto de um sapo que mergulha na caldosa água, afugentado por uma cobra. Ambos estes répteis, pertencentes à domesticidade daquele ribeiro. Tudo isto, é, assim, melodia frondosa que acolhe o espírito e o corpo, de umas meritosas férias, sobretudo, de quem trabalha.
Hoje, existe uma constatação evidente que consiste no facto de haver pessoas que começam a preferir o gozo de férias no campo, em detrimento das férias no litoral, junto ao mar e no mar. De resto, hoje a indústria do turismo prossegue a grandes investimentos, nas mais diversas aldeias, vilas e cidades da província. As próprias câmaras municipais investem grandemente nestas dinâmicas turísticas, criando condições para o investimento privado, muito enriquecendo a dinâmica do próprio poder local, nestas áreas, designadamente do turismo local, desde as cidades das serras, passando pelos vales, até ao litoral.
– A todos os estimados leitores, desejamos umas ótimas férias, sempre, acompanhados das notícias do jornal, Opinião Pública.
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