Famalicão
Nova esquadra da PSP vai permitir “polícias mais motivados e aumento da segurança”
A renovação do edifício da esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) vai contribuir para aumentar o sentimento de segurança na cidade de Famalicão. Esta é pelo menos a expectativa do presidente da Câmara Municipal e do comandante da esquadra, manifestada na última terça-feira, no arranque das obras de reabilitação.
A intervenção prevê a requalificação total do edifício, que conta já com mais de 30 anos, Entre os trabalhos previstos, destaque para o tratamento das fachadas, a substituição de caixilharias, a renovação de revestimentos interiores, a remodelação de espaços que permitirá transferir a entrada ao público pela Avenida 25 de Abril, a substituição de infraestruturas hidráulicas, entre outros.
A obra, que tem um prazo de execução de 450 dias, está orçada em mais de 1,3 milhões e é da responsabilidade da Câmara Municipal, que contou com o financiamento do governo, através de um protocolo assinado com o Ministério da Administração Interna há cerca de um ano e meio.
“A segurança é fundamental para a qualidade de vida dos meus concidadãos e, portanto, mesmo não sendo competência da Câmara Municipal, temos que estar disponíveis para ajudar, e foi isso que fizemos”, disse o edil famalicense, convicto de que se o corpo efetivo da PSP de Famalicão tiver melhores condições de trabalho, “estará mais motivado para prestar um melhor serviço e, desse modo, aumentar também a segurança, e sobretudo, o sentimento de segurança, na cidade”.
O edil reconhece, contudo, que isso, por si só, não será suficiente, pelo que aproveitou para reivindicar da tutela mais efetivos para a esquadra famalicense e também a entrada em funcionamento do sistema de videovigilância na cidade. Questionado pelos jornalistas sobre o andamento deste processo, Mário Passos adiantou que o dossiê que está a ser elaborado em conjunto pela autarquia e pela PSP estará concluído no final deste mês para ser entregue no Ministério da Administração Interna e depois remetido para a Comissão Nacional de Proteção de Dados. “Ao que me dizem, esta entidade está a ser mais diligente na apreciação destes processo e, portanto, estou em crer que nos próximos meses estaremos em condições de ativar as 12 câmaras que já temos instaladas na cidade”.
Além destas 12 câmaras, a autarquia prevê instalar mais equipamentos deste género no concelho, num total de 54, que estão já contemplados no dossiê que está a ser ultimado.
Também o comandante da PSP de Famalicão, o comissário Fábio Paulo, aguarda pela entrada em funcionamento da videovigilância, considerando que será “uma ajuda, sobretudo, no sentido de inibição da prática de acto ilícitos ou criminosos e de aumento do sentimento de segurança junto dos cidadãos”.
Quanto às obras de reabilitação da esquadra, Fábio Paulo explica que, após estarem concluídas, a resposta do seu corpo de polícia vai manter-se, o que mudará serão as condições de trabalho, “que vão melhorar de sobremaneira”. “E não restam dúvidas de que estes homens, no seu dia a dia profissional, estarão mais motivados para cumprir com a sua função”.
Com o arranque da empreitada, o edifício principal na esquadra está desativado, funcionando os serviços e o atendimento aos cidadãos em duas casas de função, contíguas, que foram readaptadas. Naturalmente, essa situação trará “alguns constrangimentos”, mas o comissário Fábio Paulo assegura que “a capacidade de resposta mantém-se” e que a PSP de Famalicão, neste período, estará “perfeitamente capacitada para responder às situações que forem sucedendo”.
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