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Cultura

Famalicão quer alargar área protegida em torno da Casa-Museu de Camilo

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A Câmara de Famalicão quer alargar a área protegida em torno da Casa-Museu de Camilo Castelo Branco.  Por ser património municipal, a propriedade onde o escritor viveu, em Seide, já tem uma área protegida de 50 metros em seu redor, mas a intenção da autarquia é passar para 150 metros. 

A novidade foi avançada, esta sexta-feira, 14 de março, por Mário Passos, na sessão de abertura do Congresso Internacional que assinala os 200 anos de Camilo Castelo Branco. O objetivo, diz o edil, é proteger a paisagem tantas vezes retratada por Camilo nas suas obras.

Mário Passos adiantou que a solicitação já recebeu parecer favorável da CCDR-Norte e que agora se aguarda a validação da Direção-Geral do Património Cultural para que a Zona Geral de Proteção em torno do imóvel – com um perímetro de 50 metros – seja alargada para uma Zona Especial de Proteção (ZEP) para um perímetro mínimo de 150 metros, de forma a garantir a proteção e valorização de toda a paisagem camiliana.

Na sessão de abertura esteve também a ministra da Cultura, que elogiou o trabalho desenvolvido pelo Município de Famalicão na preservação e divulgação da obra camiliana.

O Congresso Internacional intitulado “Camilo Castelo Branco: 200 anos depois”, decorre até domingo, 16 de março, data do nascimento do escritor. No total estão previstas 22 conferências protagonizadas por investigadores portugueses e de países como  Brasil, Estados Unidos,  Roménia e  Reino Unido. 

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