Sociedade
Autárquicas: PS e IL acusam Mário Passos de uso de meios camarários, Coligação fala em nervosismo

O Partido Socialista (PS) e a Iniciativa LIberal (IL), de Famalicão, vieram a público acusar a Coligação PSD/CDS, e em concreto o atual presidente e candidato a um novo mandato à Câmara Municipal,, Mário Passos, do usos de meios camarários na campanha para as eleições autárquicas. A coligação “Mais ação Mais Famalicão” fala em “nervosismo” daqueles partidos .
Em causa está a sessão de apresentação pública da recandidatura de Mário Passos, marcada para este sábado no Mercado Municipal. A IL, em comunicado, diz que lhe chegaram “por diversas fontes, denúncias de que vereadores, assessores e secretários de vereadores municipais se encontram a realizar telefonemas a diversas associações do concelho, nomeadamente convidando para a apresentação da recandidatura de Mário Passos”.
Para os liberais, este telefonemas significam que “temos o contribuinte a pagar a pessoas para, em vez de resolverem os muitos problemas que Famalicão enfrenta, se dedicarem a fazer campanha partidária no horário de trabalho”.
Paulo Ricardo Lopes, candidato do partido à Câmara de Famalicão, afirma: “nenhuma pessoa ou associação se deve sentir obrigada a comparecer em eventos de campanha com receio de não vir a ser apoiada no futuro”.
O PS também diz ter tomado conhecimento “da violação de deveres a que todas as entidades públicas estão obrigadas”, afirmando que Mário Passos, enquanto candidato anunciado às eleições autárquicas, “está a utilizar meios da Câmara Municipal para mobilizar pessoas e instituições famalicenses a estarem presentes” na apresentação da sua candidatura.
O partido refere ainda que, na passada segunda-feira, “todos os dirigentes dos serviços da Câmara Municipal foram convocados para uma reunião no auditório da Junta de Freguesia de Calendário e Famalicão”, apontando que o tema central da reunião “foi trabalhar os dirigentes para mostrarem o seu apego à causa, não à pública, mas à da candidatura de Mário Passos”.
Os socialistas dizem ainda que, nesse encontro, os dirigentes do serviços municipais “foram convocados a estarem presentes e a levarem, nada mais nada menos, que 10 ou mais pessoas”. Alegam também que “funcionários do município, estiveram a contatar telefonicamente todas as associações e respetivos dirigentes para, segundo elas, em nome dos vereadores dos respetivos Pelouros, Pedro Oliveira e Augusto Lima, os convidar a estar presentes na apresentação da candidatura de Mário Passos”.
A Coligação Mais Ação Mais Famalicão já reagiu a estas acusações e afirma que “Mário Passos e a sua equipa não estão impedidos de convidar quem muito bem entendem para a sua iniciativa”.
Em comunicado, assinala ainda que, “ nas suas férias e nos seus tempos livres, os funcionários municipais são livres de se associarem aos partidos que muito bem entenderem e de tomarem parte ativa nas dinâmicas, se assim o entenderem”.
Por outro lado, a Coligação defende que o candidato Mário Passos “reúne com quem muito bem entende e com quem o queira ouvir”, enfatizando que “as pessoas são livres”.
Por fim, a Coligação diz estranhar “ o manifesto nervosismo do PS e da IL de Famalicão por uma situação absolutamente normal, saudavelmente democrática e obviamente isenta de qualquer nota de repúdio”.

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