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Famalicão

Câmara avança com valorização do Castro de S. Miguel o Anjo para que possa ser visitado

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Arrancaram, esta quinta-feira, as obras de valorização do Castro de S. Miguel – o  Anjo, em Calendário, que visam proteger e, ao mesmo tempo, tornar visitável este “tesouro arqueológico” do concelho de Famalicão.

A obra promovida pela Câmara de Famalicão, com o apoio do programa Norte 2030, está orçada em 376 mil euros, e implica um conjunto de melhoramento naquele local, concretamente a instalação de dois miradouros na cota superior e de um parque de merendas e de um parque infantil, na cota mais baixa.

Segundo Olga Dias, arquiteta responsável pelo projeto, “houve o cuidado, na intervenção que agora vai ser realizada, em proteger os achados arqueológicos”. “Procuramos conciliar as potencialidades do espaço com as condicionantes arqueológicas, não foi um processo fácil, mas penso que conseguimos”, explicou Olga Dias, aos jornalistas, no decorrer da cerimónia de consignação da obra. 

O Castro de S. Miguel o Anjo foi classificado, há 35 anos, como Imóvel de Interesse Público. e, dentro de um ano – que é o prazo de execução das empreitada –  poderá ser usufruído pelos famalicenses e não só, O presidente da Câmara Municipal, Mária passo, acredita que Famalicão vai entrar numa nova fase no que diz respeito aos achados arqueológicos. “Queremos proteger, requalificar, por forma a que sejam visitados, tornando-os num atrativo turístico para o concelho”

O castro fica localizado no Monte de S. Miguel o Anjo, numa área florestal de 110 mil metros quadrados, que já é propriedade do município e que vai também ser valorizada com a introdução de espécies autóctones.

O Castro de S. Miguel o Anjo acolhe as ruínas de um povoado fortificado cujos achados arqueológicos apontam para uma datação que se situa entre o séc. I a.C. e o séc. I d.C.

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