Opinião
Sabichões calam-se por enquanto
A pandemia “permitiu” opiniões e comentários dos mais díspares e obtusos, que proliferaram por tudo quanto eram televisões, rádios, redes sociais e algumas capas de jornais.
Em regra alimentavam uma corrida às audiências entre canais numa feroz menorização dos meios do Estado no SNS e da “incapacidade” do governo para lhes dar solução.
É verdade, entre tantas limitações, tanta agressividade vírica, sobretudo imenso desconhecimento do covid19 e seus comportamentos, algumas vezes o governo, de um país pequeno e pobre comparado com outros colossos mundiais, com a Comissão Europeia e com a OMS, andou em palpos de aranha. Do seu lado houve lágrimas, intensa atividade e cansaço para que as coisas magoassem os portugueses o menos possível. Apesar disso os danos irreparáveis são enormes!
Num país com tantos partidos, tantos movimentos, tantas Ordens partidarizadas, tantos representantes democraticamente eleitos a ter mais em conta interesses imediatos dos seus partidos, dos seus representados e das suas opções ideológicas, com opinião fácil e profusamente difundida, o povo ficou muitas vezes atónito sem saber, “em cima da ponte”, para que lado era o bom caminho!
Com uma atenção profundamente absorvida pelas questões da saúde, procurando limitar ao mínimo os danos na economia, a governação tinha limitações enormes para os demais aspetos do funcionamento do Estado Democrático. Vai daí alguma oposição e os ferozes comentadores e opinadores foram até ao ponto – misturando tudo numa amálgama cacofónica – de exigir um “governo de salvação nacional”! Dois desses senhores, gente muito séria e honesta – que até já passaram no governo – até disseram, em direto na RTP3: “podemos ser só nós dois a defender esta posição, mas vamos até ao fim, nós é que estamos certos”! Quando o Presidente negou essa possibilidade e ousadia, afinal: não foi bem assim que dissemos…”
Enfim, contra tudo e contra todos:
– uma resposta à medida que foi um sucesso relativo comparado com os nossos vizinhos numa primeira fase da pandemia;
– medidas mais difíceis para combater a segunda fase mais agressiva e já com números dramáticos mas ainda assim a um nível com comparações menos más que as da generalidade dos parceiros da EU;
– já para a terceira fase, que verdadeiramente se encadeou sem tréguas na anterior, agravada com as facilidades do Natal – que toda a gente pediu – e com as mutações víricas sempre tão desconhecidas como o vírus original, o governo, o PR, alguns partidos, todas as instituições da saúde sempre com muita prestação e colaboração do povo, o fecho das escolas, uns queriam mais cedo outros não queriam, eis que as respostas estão a dar os resultados que os tais fatalistas punham em causa!
Deram “corda aos sapatos”! Já não aparecem ou não são convidados, mas alguns canais, sobretudo alguns apresentadores, fazem a “estória” deste último ano e continuam a apresentar como verdade absoluta muitas das perspetivas que foram caindo pela raiz. Os hospitais e os meios adaptados e angariados e disponibilizados satisfizeram, com muito esforço e sofrimento do pessoal da saúde é certo, as necessidades.
Agora, os contestatários estão a virar-se para as vacinas mas, também aqui, por enquanto, a resposta portuguesa não está a destoar em nada junto dos parceiros!
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