“Câmara virou as costas ao GRAL e às suas atletas”, diz o PS

O presidente da Concelhia de Famalicão do Partido Socialista (PS); Eduardo Oliveira, reuniu com os dirigentes do Grupo Recreativo de Avidos e Lagoa (GRAL), que acusa a Câmara Municipal de Famalicão de recusar ao clube o utilização do Pavilhão de Delães para a sua equipa de futsal feminino treinar.

Eduardo Oliveira, que é também vereador da autarquia, diz que “os famalicenses têm assistido, incrédulos, a um diferendo revelador da falta de diálogo” entre a Câmara Municipal e o GRAL, sublinhando que a equipa feminina de futsal da coletividade, “que é federada e está na sua primeira temporada de competição, está há vários dias sem instalações desportivas para treinar”.
Para o dirigente socialista, o episódio em questão “demonstra que o concelho de Famalicão continua a ser deficitário em matéria de espaços desportivos, não dispondo de condições infraestruturais para a prometida candidatura a Capital Europeia do Desporto em 2025”.
Eduardo Oliveira aponta ainda “uma incompreensível falta de diálogo do novo executivo camarário com a associação em causa”, considerando que o problema “foi criado pela Câmara Municipal e pelo seu presidente e não pelo clube desportivo, cujo trabalho ao serviço do desporto famalicense é justo relevar”.

“A Câmara limitou-se a virar as costas ao GRAL e às suas atletas”, diz ainda o socialista, para quem a autarquia “não fez nada para encontrar uma solução para que as jogadoras de futsal do GRAL possam realizar os seus treinos”.
Nesse sentido e considerando que, num concelho para todos, não pode haver clubes de primeira e clubes de segunda, nem tampouco clubes excluídos”, o PS apela ao presidente da Câmara e ao novo vereador do Desporto “que seja encontrada, no mais curto espaço de tempo, uma solução para as jogadoras de futsal do GRAL, permitindo que continuem a representar Famalicão com a dignidade desportiva que o concelho merece e os famalicenses defendem”. Recorde-se que esta situação foi denunciada a semana passada pelo GRAL. Em resposta, a Câmara Municipal alegou que o clube não cumpriu o regulamento municipal para a utilização os espaços desportivos porque pediu a utilização do pavilhão de Delães fora do prazo determinado para o efeito, pelo que o mesmo foi ocupado por outras associações.