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Deputado famalicense Eduardo Oliveira elogia SNS e defende ministra da Saúde

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“Portugal tem um serviço público de saúde que continua a ser um exemplo para o mundo. E tem uma ministra da Saúde e um Governo com ideias e medidas concretas para defender um serviço público de saúde que seja cada vez mais eficaz e acessível a todos”, afirmou o deputado socialista famalicense Eduardo Oliveira, no debate sobre o Serviço nacional de Saúde (SNS) realizado esta quinta-feira, na Assembleia da República, com a presença da ministra Marta Temido.

Saindo em defesa da ministra da Saúde, na sequência da crise gerada pela falta de médicos nos hospitais na área da saúde materna, Eduardo Oliveira destacou que o Serviço Nacional de Saúde funciona, para desespero de alguns que tanto o criticam, mas que nada fazem ou fizeram por ele”.

“Sabemos e assumimos que existem problemas, estruturais e conjunturais, no SNS, que se agravaram por uma pandemia que nos afetou e condicionou nos últimos dois anos”, disse o deputado do PS, preconizando que o SNS “tem de ser um desígnio de todos os portugueses”.

Eduardo Oliveira evidenciou que, como está previsto no programa eleitoral do PS e no Orçamento de Estado, o Governo tem por objetivo “contratar mais profissionais de saúde”, sem esquecer a melhoria das carreiras profissionais”.

“Não descartamos a possibilidade de recorrer ao setor privado e social, mas assumimos que será sempre de forma complementar e pontual, uma vez que a aposta primordial do Governo do PS será reforçar a capacidade instalada no Serviço Nacional de Saúde”, adiantou.

Eduardo Oliveira defendeu ainda o reforço da aposta na promoção da saúde e na prevenção da doença, assim como no diagnóstico precoce, “como desígnios fundamentais de um país que se quer mais saudável”. 

O deputado considerou ainda como “essencial” a aprovação do novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, para que possamos criar a Direção Executiva do SNS, que será o garante de um trabalho em rede, promovendo eficácia e eficiência nas suas respostas”. E acrescentou: “Queremos associar o reforço da contratação à melhoria das carreiras, promovendo a dedicação plena dos profissionais ao SNS. Deste modo, poderemos reter talentos, produzir conhecimento e investigação e promover a sustentabilidade do sistema”.

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