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Cultura

Galeria Ala da Frente reabre este sábado com exposição de Jorge Pinheiro

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A Ala da Frente foi até às gavetas do estúdio de Jorge Pinheiro para preparar a exposição de pintura e desenho que vai marcar a reabertura de portas desta galeria municipal de arte contemporânea de Famalicão. 
A partir deste sábado, 10 de abril, os visitantes da Ala da Frente vão poder conhecer o conjunto de obras de pintura e desenho que compõem o “Discurso Silencioso” de Jorge Pinheiro, artista natural de Coimbra, que na década de 60 fundou o grupo “Os quatro vintes” juntamente com Armando Alves, Ângelo de Sousa e José Rodrigues.

“Discurso Silencioso” vai estar patente na Ala da Frente até 1 de agosto. A habitual inauguração da exposição com a presença do autor não se realizará devido ao atual contexto pandémico, mas o Município vai assinalar o momento com uma visita guiada online que será transmitida este sábado, , pelas 16h00, no Facebook do Município de Famalicão e da Rede de Museus de Famalicão.
“Depois de uma fase extensa ligada ao abstrato, à geometria e à composição, Jorge Pinheiro enveredou depois dos anos 80 por outro discurso e outra de forma de avançar no trabalho ligada à figuração e esta exposição lida precisamente com essa sua vertente”, explica o curador da Ala da Frente, António Gonçalves.
“Nos desenhos que vamos encontrar nesta exposição vamos percebendo como é que algumas personagens que habitam o universo de Jorge Pinheiro foram aparecendo e foram pensadas e trabalhadas para ocupar o espaço da pintura. Um discurso silencioso, feito de registos, de formas e de gestos que se vão organizando em resposta às necessidades de composição e elaboração da pintura”, acrescenta. 
Para António Gonçalves, “Jorge Pinheiro tem um reconhecido percurso feito por uma multiplicidade de formas de investigação e estudo das possibilidades do discurso plástico”.
O curador da Ala da Frente deixa ainda um desafio aos visitantes da galeria municipal: “Que o nosso olhar se possa pender nos vários olhares que se exibem nestas obras e neles possamos encontrar uma maior lucidez na companhia deste silencioso discurso”.

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