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Cultura

Teatro e música marcam a programação de maio da Casa das Artes

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A Peça de teatro “O Triciclo”, de Fernando Arrabal, abre a programação deste mês de maio da Casa das Artes de Famalicão, com subida ao palco do grande auditório, esta sexta-feira, dia 7, às 20h30.

Escrita entre 1952 e 1953, “O Triciclo” é uma das peças mais emblemáticas de Fernando Arrabal. Um grupo de marginais tentam sobreviver numa sociedade desigual, hierarquizada, moral e politicamente opressiva. Incapazes de se adaptar, vivem numa realidade destituída de qualquer moralidade e racionalidade. “O Triciclo” é um jogo de sobrevivência, mas também de procura da felicidade. A peça é uma coprodução Cine-Teatro Avenida, Casa das Artes, Teatro Municipal de Vila Real e Companhia de Teatro de Sintra/Chão D’Oliva e interpretada pela Ninguém Teatro.

Ainda no próximo fim de semana, há música, no sábado, dia 8, com Três Tristes Tigres (TTT), que vêm apresentar o trabalho “Mínima Luz”, pelas 20h30. Este trabalho resulta de um processo iniciado em 2020, em que os TTT regressam com um álbum intemporal, um disco de rock mais rugido e delirante, contaminado com circuitos eletrónicos e outros temas mais ambientais e lentos.

Alunos da Ace apresentam Macbeth”

O teatro regressa a 13 e 14 de maio. Numa encenação de Paulo Calatré, às 20h30, sobe ao palco do Grande Auditório “Macbeth”, de William Shakespeare, numa coprodução Casa das Artes e ACE- Escola de Artes de Famalicão.

A peça sobre um nobre escocês e sua esposa que assassinam o rei pelo seu trono, mapeia os extremos de ambição e culpa e dramatiza os seus efeitos físicos e psicológicos sobre aqueles que buscam o poder.

Depois, no dia 15, também às 20h30, há novamente música com o reagendado espetáculo “Anatomia do Fado” de Manuel João Vieira.

Músico, ator e artista plástico, o mentor de projetos como Ena Pá 2000 ou Os Irmãos Catita apresenta-se agora a solo com o duplo álbum “Anatomia do Fado” que, como o nome indica, é dedicado ao fado, mais em concreto ao fado humorístico, muito em voga no século passado, mas entretanto caído em desuso. Manuel João Vieira é acompanhado por Arménio de Melo na guitarra portuguesa, Vital da Assunção na viola de fado e Múcio Sá no baixo.

Em plena primavera, a Casa das Artes e a Companhia de Música Teatral continuam a investir na coprodução de “PaPI-Opus 8” uma viagem ao mundo dos pássaros que, já há vários anos, em outras edições, mobilizou a comunidade. Estão agendadas apresentações para escolas, através do Zoom, dias 19, 20 e 21, às 10h30 e às 15h00, e uma apresentação para famílias, igualmente através do Zoom, dia 22, às 11h00 e às 17h00. As inscrições devem ser feitas através do email: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt.

Tiago Bettencourt apresenta-se no dia 22

No dia 22 de maio, às 20h30, Tiago Bettencourt vem apresentar “2019 Rumo ao Eclipse”. Autor de temas como “Carta” e “Laços”, Tiago Bettencourt lançou o seu mais recente disco de originais: “2019 Rumo ao Eclipse”, que reafirma um caminho independente, variado e coerente, permanecendo na vanguarda da música cantada em português há quase 20 anos.

Em maio há também espaço para a dança. Será no dia 28 que o coreógrafo Pedro Ramos revelará a sua criação “Corpo Anímico”, um espetáculo para ver às 20h30 e que resulta da coprodução Casa das Artes, Cine-Teatro Avenida Castelo Branco, Cine-Teatro de Gouveia.

Finalmente, o cinema, com uma réplica da quinta edição do CLOSE-UP que decorreu em outubro passado, em vários espaços da Casa das Artes, sob o mote do “Cinema na Cidade”. Ao longo deste mês de maio, será reposta a primeira réplica, com propostas para o público geral e a presença no Agrupamento de Escolas D. Sancho I.

Para o público geral, no dia 29, às 15h00, no pequeno auditório, serão exibidos “Os Esquecidos”, do mexicano de Luis Buñuel, e “Querido Diário”, de Nanni Moretti. Ambas as sessões serão apresentadas por Rodrigo Francisco, programador de Cinema e Diretor do Cineclube de Viseu. Já a programação desenvolvida pelo Cineclube de Joane propõe: a 6 de maio, “A Camareira” de Lila Avilés; a 13 de maio, “Fellini 8 ½” de Federico Fellini; a 20 de maio, “Patrick” de Gonçalo Waddington; e a 27 de maio, “Siberia” de Abel Ferrara.

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