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Cultura

Centenário da revista Seara Nova assinalado em Famalicão com apelos ao pensamento crítico

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O centenário da revista Seara Nova é assinalado, esta sexta-feira, em Famalicão, no âmbito das Jornadas do Museu Bernardino Machado. Ao longo do dia, diversos académicos debatem o percurso histórico da principal revista portuguesa de cultura e resistência democrática do século XX, fundada em Lisboa, em 1921.

Entre o ano da fundação e 1984, a Seara Nova publicou 1604 números, com textos de mais de 3.100 autores. “Juntou todas as pessoas da oposição, que não abdicaram da sua liberdade de pensamento e de crítica e que se mantiveram firmas na defesa da democracia, por vezes com uma grande abnegação e uma enorme coragem”, sublinha Luís Andrade, coordenador da Comissão Científica das comemorações do centenário.

Entre esses autores estão alguns de Famalicão e de concelhos vizinhos, como Nuno Simões, pelo que a passagem do programa nacional das comemorações por Famalicão pretendeu, também “homenagear esses bravos, que se bateram pela cultura e pela democracia que hoje temos e que, em grande medida, é fruto da Seara Nova e das suas ideias”, completa Luís Andrade.

Satisfeito por Famalicão receber uma extensão do programa comemorativo do centenário estava o vereador da Cultura da Câmara de Famalicão, Leonel Rocha, para quem a Seara Nova “marcou claramente a nossa História, em particular o pensamento e política do século XX.”. Para o vereador, estas jornadas pretenderam também refletir sobre a necessidade atual de “ressuscitar e de criar pensamento e debate”, considerando que é possível “aprender com quem já o faz no passado e deixou um importante legado de pensamento crítico”.

Depois de Famalicão, as comemorações vão passar por Lisboa e Évora. Haverá ainda uma exposição itinerante, dedicada á Seara Nova, que vai percorrer o país. 

Veja a vídeo reportagem:

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