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Cultura

Festival BINNAR traz várias formas de artes a Famalicão

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O Festival BINNAR está de regresso a Famalicão neste mês de novembro. Entre música, performance, fotografia, teatro, vídeo, escultura, imagem ou instalação são vários os artistas e grupos de artistas que passam pela cidade, quer seja em exposição, com actuações ao vivo, em residência ou a coordenar projectos e workshops. 

Criado e produzido pela plataforma BINNAR com apoio da Câmara Municipal, em 2016, o festival tem agregado várias parcerias e diferentes espaços da cidade e do concelho, como museus, galerias, fundações e escolas, para apresentar um programa que junta artistas consagrados e emergentes. A entrada é gratuita em todos os eventos e atividades.

Assim, já este sábado, 16 de novembro, a Fundação castro Alves, em Bairro, recebe Eva Fernandes e Diogo Zão para o espetáculo “Liberdade (I)limitada”, em que Uma atriz e um pianista encontram-se em palco  para refletirem com o público sobre a liberdade ou as liberdades.

Depois, a 23 e a 24 de novembro, o Mosteiro de Arnoso Santa Eulália recebe um grupo de artistas emergentes, constituído por Benjamim Sousa, Femcelswag, Filipa Santos, José Pacheco, Martin Novax, òscar Alhinho e Sofia Pedrosa, num momento de auto-curadoria, no qual o espaço da igreja do mosteiro é alvo de um take over conceptual. As vertentes dos seus trabalhos vão da ilustração, passando pela media art, até à performance e artes sonoras

A 28 de novembro, em parceria com o Cineclube de Joane, o BINNAR apresenta cinema com o filme “Onde está o Zeca?” (2024), de Tiago Pereira, pelas 21h30, com a presença e apresentação do realizador. De seguida é exibido “Onde está o Pessoa” (2023), um filme de Leonor Areal. 

No último dia do mês o Cru- Espaço Cultural recebe Cavala, uma banda formada em contextos de pandemia, combinando música com poesia e performance. Os textos originais, repletos de humor e ironia, jogam com palavras, significados e sons, tecendo críticas e desconstruindo preconceitos. O resultado é uma sonoridade eclética, enquadrada numa linha experimental de art rock, new wave, pop punk, ou pós-punk. Ainda no mesmo espaço subirá ao palco o guitarrista Márcio Góis para uma viagem pelo dream pop, a cumbia e o indie.

Da programação para 2024, destaque ainda para uma exposição coletiva na Casa Museu Soledad Malvar que estará patente até ao dia 29 de novembro.

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