Economia
Famalicão quer atrair empresas para os parques industriais do concelho
Seis parques industrias do concelho fazem, agora, parte de uma rede, criada pelo Município de Famalicão, para valorizar e promover estes espaços junto do meio empresarial. Para isso, foi criada a marca IN Parques, apresentada na passada segunda-feira, que prevê um conjunto de ações de divulgação daquelas áreas de acolhimento empresarial.
“Elaboramos um Guia do Investidor, que também está disponível a partir de hoje [segunda-feira]; elaboramos brochuras, flyers e um vídeo, que podem ser utilizados para fazermos o nosso marketing territorial no domínio económico junto das câmaras de comércio, nos consulados ou nas embaixadas”, anunciou o vereador da Economia e Empreendedorismo, Augusto Lima.
Em simultâneo, a autarquia criou também uma sinalética própria para identificação das seis áreas de acolhimento empresarial, com a atribuição de um nome a cada uma delas: Parque Empresarial (EP) de Currelos, PE de Pelhe, PE de Sam, PE de Pedra Leital, PE Terra Negra e PE do Sol.
No total, estes seis parques correspondem a uma área total de 900 hectares e têm atualmente cerca de mil empresas instaladas, com uma taxa de ocupação entre os 60 e os 70%. O objetivo deste novo projeto é, precisamente, atrair mais investimento para estes espaços, que estão já equipados com as infraestruturas necessárias à atividade empresarial, seja de cariz industrial ou da área dos serviços.
Como disse o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, o propósito é “concentrar o máximo de empresas em áreas empresariais”, desde logo, “para respeitar as diferenças entre zonas habitacionais e zonas empresariais, pois desta forma estamos a favorecer a qualidade do parque habitacional do concelho”.
Depois, o autarca aponta também a questão o investimento público para dizer que “não é possível investir em infraestruturas industrias, como vias, água, saneamento, estacionamento ou fibra ótica, nos 200 quilómetros quadrados de Famalicão”. Assim, “se soubermos para onde vão as empresas, conseguimos canalizar investimento de cariz empresarial para essas zonas do concelho”. acrescenta.
É isso que acontece nos seis parques agora identificados que, segundo o edil, oferecem “condições premium” às empresas que aí queiram estar sediadas. “Espero que os empresários absorvam este conceito e tomem as suas decisões a partir dele”, concluiu.
Estas palavras foram corroboradas pela presidente da Junta de Vilarinho das Cambas, Judite Costa, freguesia onde está instalado o Parque Industrial Terra Nega, o maior do concelho e onde decorreu a apresentação do IN Parques. A autarca referiu que “apesar de todos os dias circularem naquele parque milhares de viaturas, com saída de produtos para todo o país e para o estrangeiro, a sua localização permite que vilarinho continue a ser conhecida como uma freguesia verde, marcadamente rural”.
A autarca manifesta-se, por isso, satisfeita por a sua freguesia contar com esta área industrial, “que é uma mais-valia, porque permite que a freguesia cresça com qualidade ambiental e de acessos”.
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