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Economia

Exportações Têxteis e de Vestuário no vermelho

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A quebra no retalho mundial de moda continua a impactar as exportações portuguesas de têxteis e vestuário, que pelo 8º mês consecutivo, em quantidade, permanecem com taxas de evolução homólogas mensais negativas (desde outubro de 2022). Em valor, os registos mensais têm sido mais inconsistentes, mas os dois últimos meses conhecidos (abril e maio) confirmaram as preocupações dos empresários.

Os dados são avançados pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), com sede em Famalicão.

De facto, após o que a ATP diz ter sido “um abril angustiante” (-16% em valor exportado e -21% em quantidade), em maio, registou-se uma ligeira melhoria, mas ainda assim com “resultados inquietantes”: -6% em valor e -9% em quantidade.

Em termos de grandes rubricas de produtos, as exportações de vestuário caíram 4% em valor e 8% em quantidade. Apesar destes resultados negativos para o subsector do vestuário, as exportações de vestuário em tecido aumentaram 11% em valor e 12% em quantidade. Representam agora 18% do total das exportações do setor.

A categoria de produtos onde se incluem os têxteis para o lar exportou menos 12 milhões euros, tendo sofrido uma quebra de 15% em valor e 8% em quantidade.

Numa breve análise aos destinos das exportações em maio, a ATP destaca que Espanha foi o destino que registou maior acréscimo absoluto em valor exportado (+3,2 milhões de euros; equivalente a +2%), seguido de Marrocos (+2,8 milhões de euros; +70%);

Os EUA foram o destino que registou maior quebra absoluta em valor exportado (-13,6 milhões de euros; equivalente a -30%), seguido de Itália (-6,2 milhões de euros; -14%) e França (-4,4 milhões de euros; -5%).

Considerando o volume, os destinos que registaram maior acréscimo em quantidade foram os Emirados Árabes Unidos, o Reino Unido e a Argélia.

Em termos acumulados (janeiro a maio), as exportações de têxteis e vestuário ascenderam a 2.535,7 milhões de euros (-3% face ao mesmo período de 2022) e 218 mil toneladas (-11%).

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