Economia
Terminal Ferroviário de Mercadorias de Lousado poderá arrancar no final deste ano

No final deste ano, a Medway estará em condições de arrancar com a construção de Terminal Ferroviário de Mercadorias em Lousado, Famalicão A novidade foi avançada, pelo presidente do Conselho de Administração da empresa, Carlos Vasconcelos, após a assinatura da adenda ao Protocolo para a Construção daquele que será o maior terminal ferroviário de mercadorias da Península Ibérica.
Depois de sete anos de espera, Carlos Vasconcelos acredita que a obra “estará em condições de avançar, no final este ano ou no princípio do próximo”, mas adverte que isso também dependerá do facto da Infraestruturas de Portugal (IP) ter também todas as condições para avançar com os ramais de acesso ao terminal.
Uma das principais alterações desta adenda é que a obra será executada em duas fases. Nesta primeira, está previsto um investimento da Medway na ordem dos 40 milhões de euros para uma área de 32.000 metros quadrados. Carlos Vasconcelos acredita que o terminal, também designado de “porto seco” que terá ligação aos portos de Leixões e de Aveiro, permitirá “aumentar de forma significativa o transporte de mercadorias pela ferrovia, algo muito importante para a economia e para as empresas da região Norte”.
A expectativa do presidente da Medway é que o terminal de Lousado, nesta primeira fase, venha a retirar cerca de 30 mil camiões por ano das estradas da região, “dando assim um importante contributo para a a redução da pegada carbónica”
O novo protocolo foi assinado entre a Medway, a IP e o Município de Famalicão, numa cerimónia que contou com a presença do ministro das Infraestruturas. Miguel Pinto Luz sublinhou a importância deste investimento privado para a região e para o país, já que “um porto urbano como é do Leixões não tem capacidade para aumentar e infraestruturas como esta são fundamentais para a competitividade da nossa economia e das nossas empresas, sobretudo numa zona como esta em que os municípios do quadrilátero [Famalicão, Braga, Guimarães e Barcelos] representam 10% da riqueza nacional”.
Também o presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, apontou os benefícios para o concelho do terminal de Lousado, assinalando que esta obra “significa também a confiança dos investidores em Famalicão”. “Esta infraestrutura vai potenciar o ecossistema que já temos e que é construído por mais de 6 mil indústrias”, acrescentou.

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