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Famalicão

Joane vai ter escola de 20 milhões de euros preparada para o século XXI

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Arrancaram esta terça-feira, 7 de janeiro, as obras de ampliação e requalificação da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado (ESPBS), em Joane. A empreitada tem um investimento estimado de 20 milhões de euros (obra, apetrechamento e instalações provisórias), valor comparticipado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É o maior investimento de sempre em edifícios do parque escolar concelhio e era há muito reclamado pela comunidade da escola joanense. Por isso, a cerimónia de lançamento da primeira pedra decorreu em clima de festa, reunindo a comunidade educativa e os autarcas municipais das freguesias servidas pelo estabelecimento de ensino.

“Este obra é, em primeiro lugar, uma questão de justiça”, começou por dizer o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, que lembrou que Famalicão tem três escolas secundárias, sendo que duas foram intervencionadas há alguns anos atrás pelo Estado português, mas a de Joane “ficou esquecida”. 

Por outro lado, o edil lembrou também que a secundária joanense tem “um dos melhores projetos pedagógicos do concelho” – nos últimos anos tem sido a melhor escola de Famalicão nos ranking nacionais – e, por isso, fez questão de “agradecer a resiliência da comunidade educativa que, mesmo sem grandes condições, conseguiu alcançar o sucesso que conhecemos”. 

O atual edifício da ESPBS foi construído no início dos anos 80 e não só apresenta sinais de degradação, como também espaços desajustados às atuais necessidades educativas dos cerca de 1200 alunos que frequentam a escola. José Moreira, diretor do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, não tem dúvidas de que, dentro de um ano e meio, que é o prazo de execução da obra, a vila de Joane terá uma escola “remodelada e moderna, que vai estar preparada para os desafios de uma escola e de uma sociedade do século XXI, ou seja, mais inclusiva, mais sustentável e, obviamente, com melhores condições físicas”.   

De acordo com o projeto de execução, para além da intervenção nos três blocos existentes e da construção de novos espaços, incluindo um quarto bloco, está também prevista a remodelação dos arruamentos de acesso ao recinto escolar. No Bloco Administrativo a intervenção será de maior profundidade, estando prevista a construção de um novo auditório, uma nova biblioteca e a remodelação e reorganização dos espaços existentes. 

Luís Granja, coordenador do projeto, explica que o novo bloco de ensino vai interligar os outros três, o que irá melhorar as condições de mobilidade dentro das escolas, já que, para passar do bloco administrativo para os blocos de aulas, já não é necessário passar pelo exterior e apanhar, por exemplo chuva. “Por outro lado, será aumentado o espaço de recreio coberto, que é algo que a escola também não tem”.  

Já o bloco desportivo existente será mantido, mas adaptado a um novo bloco contíguo que será composto, sobretudo, por balneários, ginásio e salas de apoio.

Enquanto decorrem as obras, a escola funcionará em instalações provisórias, sendo que os alunos do 8º ano e algumas turmas do secundário já foram deslocalizadas para a EB2,3 Bernardino Machado. Os restantes, que são a maior parte, assim como toda a estrutura educativa, serão transferidos para uma espécie de “escola provisória”, constituída por monoblocos que estão a ser instalados num terreno junto à feira semanal. “É também uma grande empreitada que a Câmara Municipal está a desenvolver, com mais de 300 pré-fabricados e que representa um investimentos e mais de dois milhões de euros”, nota Mário Passos, que assegura que a empreitada “está a cumprir o cronograma de ação” para que “dentro de algumas semanas toda a escola seja transferida”.  

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