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Hospital de Famalicão necessita de uma “ampliação estruturada”

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Numa altura em que os serviços de saúde do SNS adotam um novo modelo de gestão e organização, é importante saber o que perspetiva a Unidade de saúde Local do Médio Ave para o futuro, em termos de investimentos.

O presidente do Conselho de Administração não tem dúvidas de que o Hospital de Famalicão necessita de intervenção e até de alargamento da sua capacidade, nomeadamente no internamento. “Cada vez há mais doentes internados, cada vez há mais doentes que ficam demasiado tempo internados porque não têm resposta de retaguarda e temos que encontrar soluções”, afirma António Barbosa, adiantando que já foi entregue à Direção Executiva do SNS um plano de investimento, “que está em análise”.

O responsável explica que a ideia passa por fazer uma ampliação “estruturada” que evite aquilo que aconteceu nas últimas décadas, em que o hospital foi somando unidades que, hoje, não se articulam da melhor maneira”.

Questionado sobre se essa ampliação do hospital significaria mais especialidades, António Barbosa não descarta essa possibilidade, mas sublinha que “a principal aposta é dar melhores condições de conforto, de equipamentos, de instalações e de formação para os nossos profissionais para dar uma resposta mais segura aos utentes”, ou seja, “fazer melhor aquilo que já fazemos”.

Recentemente, o hospital foi dotado com a especialidade de Gastroenterologia e também o serviço de Ortopedia acaba de obter idoneidade formativa, “o que nos permite ter já uma médica interna nesta especialidade, o que nunca aconteceu, além de estarmos a formar alunos da Universidade do Minho”, conta António Barbosa, para quem esta realidade significa que “é reconhecida competência e capacidade ao nosso corpo clínico”. 

De resto, o investimento no Bloco de Partos está praticamente concluído. Além da aquisição e equipamentos de última geração, permitiu aumentar a capacidade deste serviço, que passou de quatro para cinco salas de parto.

Também em fase de conclusão está o novo edifício para o ambulatório de saúde mental que deve ficar pronto no final de março ou início de abril e que implicou um investimento de 1,1 milhão de euros.

Já na área dos cuidados de saúde primários, o responsável da ULS recorda que há várias obras em edifícios que estão previstas nos três concelhos, que são da responsabilidade das câmaras municipais, que já assinaram o protocolo de transferência de competências na área da saúde.

António Barbosa acredita que esse investimento “vai melhorar substancialmente as instalações dos cuidados de saúde primários” e espera também que a decisão do Governo em transformar, a partir deste ano, todos os centros de saúde em Unidades de Saúde Familiar modelo B, acabe por “melhorar substancialmente” a resposta nestes cuidados.

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