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Famalicão avança com plano municipal para a integração de migrantes

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Famalicão já tem um Plano Municipal de Integração de Migrantes (PMIM). O documento foi aprovado na reunião do executivo camarário da passada quinta-feira e pretende promover o acolhimento e a integração de pessoas de países terceiros que residam e/ou trabalhem no concelho.

“A questão da migração é local, nacional, europeia e mundial, portanto, estava na altura de pegarmos neste assunto e termos uma rede de trabalho porque o nosso concelho tem muito imigrantes e é preciso trabalhar em prol da realização deles, do seu acolhimento e integração”, justifica a vereadora do recém-criado pelouro da Interculturalidade e Integração, Sofia Fernandes.

O PMIM foi desenvolvido em parceria com várias entidades, como o Agrupamento de Centros de Saúde, o CHMA, PSP, GNR, Polícia Municipal, Proteção Civil, Instituto de Emprego e Segurança Social e tem como objetivo a definição uma visão estratégica comum para o fenómeno migratório no concelho, tendo como fim a integração plena dos migrantes. Nesse sentido estão também envolvidas escolas, as juntas de freguesia e o movimento associativo, como é o caso da Associação de Moradores das Lameiras.

Este plano municipal partiu de um trabalho de diagnóstico realizado ao fenómeno migratório no concelho e adianta já seis áreas onde é necessário intervir: Acolhimento e Integração; Mercado de Trabalho; Língua, Educação e Formação; Saúde; Habitação; Cultura, Participação e Cidadania.

Destes seis eixos, Sofia Fernandes salienta a questão da habitação como uma das mais prementes. “Sabemos que, muitas vezes, as condições em que estão os imigrantes não são as melhores”, reconhece a responsável, adiantando que o primeiro passo para a resolução deste problema será “chamar as entidades empregadoras e as juntas de freguesia, com quem já fizemos uma primeira auscultação, para tentar perceber quais são as principais dificuldades”.

Sofia Fernandes destaca ainda a Saúde como outra área pertinente, até porque “temos muito imigrantes que nos procuram por essa questão, sobretudo por falta de médico de família”, bem como a Edução, “não por falta de escolas, mas pelas dificuldades relacionadas com a Língua Portuguesa que dificulta a integração dos filhos dos imigrantes no sistema de ensino”. “É necessário intensificar o ensino do Português para os imigrantes e, por isso, também temos um conjunto de escolas parceiras”, acrescenta.

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