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Famalicão

Grupo invade Urgência do Hospital de Famalicão e agride enfermeiros e segurança

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Uma equipa médica da Urgência do Hospital de Famalicão foi agredida por um grupo de mais de 10 pessoas na madrugada desta terça-feira. As vítimas da agressão física foram dois enfermeiros, um deles sofreu ferimentos graves na face tendo sido sujeito a intervenção cirúrgica, e um segurança. A administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que tutela a unidade de Famalicão, já lamentou o sucedido e a PSP abriu uma investigação.

O caso foi denunciado ao OPINIÃO PÚBLICA por uma fonte anónima do hospital e depois confirmado pelo CHMA e pela PSP. Essa fonte fala em “bárbara agressão” a dois enfermeiros e um segurança, “para além do rasto de destruição e insultos vários a todos os presentes”, concluindo que esta ocorrência vem “evidenciar a falta de segurança dos profissionais no serviço de urgência, para o qual nada tem sido feito”.

Segundo o OP apurou junto de fonte próxima de um dos profissionais agredidos, o grupo estaria a acompanhar uma jovem que se terá dirigido às Urgências para ser atendida. As agressões terão acontecido quando um enfermeiro veio pedir calma às pessoas que compunham esse grupo e que invadiram as instalações hospitalares por volta das 4 horas da manhã.

A Administração do CHMA, em comunicado, condena veementemente o comportamento do grupo que invadiu as Urgências e confirma que um dos seus profissionais ficou com “ferimentos de alguma gravidade”. Diz ainda que “está a trabalhar para agir judicialmente contra os agressores”.

Precisamente, os agressores continuavam por identificar e em fuga às autoridades, isto porque quando a PSP chegou à unidade, depois de ter sido chamada, o grupo já não se encontrava no local.

Em comunicado, o comando distrital de Braga da PSP confirma que, por volta das 4 horas, recebeu uma chamada via 112, “comunicando que estaria a ocorrer uma desordem com agressões, envolvendo um grupo de 15 a 20 cidadãos, no serviço de urgência do hospital de Famalicão” e que “foram acionados os meios policiais de serviço, de acordo com os protocolos táticos definidos para o tipo de ocorrência comunicada”.

A PSP diz ainda que não foi “não foi possível identificar nem deter os eventuais agressores, por os mesmos terem fugido do local” e adianta que estão em curso diligências “tendentes a obter indícios que permitam identificar os autores das agressões e dos danos, de forma a que sejam criminalmente responsabilizados pelos mesmos”.

O presidente da Câmara de Famalicão também reagiu aos acontecimentos na Urgência. Na sua página de Facebook, Mário Passos escreveu que o aconteceu “não pode ser tolerado”. “Estou solidário com os profissionais de saúde do Centro Hospitalar. Espero que a situação não fique impune”, acrescentou. 

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