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PCP exige que Governo “afaste em definitivo” a hipótese de fecho da maternidade de Famalicão

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Uma delegação do PCP reuniu, esta semana, com a administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) e concluiu que o Governo deve “afastar definitivamente” a hipótese de encerramento da Maternidade do Hospital de Famalicão.
A delegação comunista, constituída por Belmiro Magalhães e Daniela Faria, membros do Comité Central e da Organização Regional de Braga, e por e Sílvio Sousa e Fernando Costa, da DORB e da Concelhia de Famalicão, solicitou este encontro com o  objetivo de abordar a situação do Centro Hospitalar, incluindo da sua Maternidade.

O PCP considera que a hipótese de encerramento ainda não foi definitivamente posta de lado. “A afirmação da Comissão Executiva do SNS de que daqui a um ano será feita nova avaliação é um fator de instabilidade, que não tem razão para existir e que depende apenas do Governo o seu completo afastamento”, sublinha a Concelhia de Famalicão do PCP, em nota de imprensa onde dá conta da reunião realizada no CHMA.

No encontro, o PCP teve ainda oportunidade de confirmar “o forte investimento que o serviço de Maternidade foi objeto nos últimos anos” e a atual tendência de crescimento no número de partos realizados.

Num quadro geral de “grande pressão para as unidades do SNS”, o PCP destaca os progressos feitos em várias dimensões do funcionamento do CHMA, incluindo “melhorias ao nível das instalações, como a climatização de todos os serviços; o reforço em especialidades como a Cirurgia Geral, Saúde Mental ou Urologia, e o sentido de redução de tempos de espera para consultas e cirurgias”.

O partido nota, contudo, que persiste a necessidade “de um forte investimento na requalificação das instalações”, nomeadamente em de Famalicão, e lembra que existem projetos apresentados para esse efeito, “mas a tutela continua sem garantir o financiamento necessário para a sua plena concretização”.

O PCP realça ainda o empenhamento dos profissionais do CHMA “em fazer funcionar a instituição, apesar da situação das suas carreiras, vínculos e da falta de meios que se verifica em várias áreas”.

Como resultado da reunião, o PCP assegura que o Grupo Parlamentar na Assembleia da República irá apresentar diversas perguntas ao Ministério da Saúde.  

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