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Famalicão

Famalicão assinala centenário do monumento “Aos Mortos da Grande Guerra” e apresenta restauro

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Estão concluídas as obras de conservação e restauro do monumento de homenagem aos combatentes mortos na Primeira Grande Guerra, situado na Praça 9 de Abril, na cidade de Famalicão.

A intervenção, que resultou de um investimento municipal na ordem dos 15 mil euros, aconteceu no ano em que se comemora o centenário da inauguração da obra de autoria de Luís Esteves Carvalho, que aconteceu a 9 de abril de 1924, na então Praça Conde de S. Cosme do Vale.

A apresentação pública do restauro e a comemoração dos 100 anos do monumento estão marcadas para este domingo, dia 14 de abril, pelas 10h30, com a presença do presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, e de vários representantes da Liga dos Combatentes e da ADFA – Associação dos Deficiente das Forças Armadas, na Praça 9 de Abril.

O momento ficará ainda marcado pela homenagem do Município aos combatentes mortos na Primeira Guerra Mundial, pela visita à exposição “100 anos de Memórias: Monumento aos Mortos da Grande Guerra”, patente na Praça 9 de Abril, e pela realização de uma eucaristia, às 11h15, na Igreja Matriz Nova de Famalicão.  

Ao longo dos doze painéis que compõem a exposição, os visitantes terão a oportunidade de conhecer as circunstâncias que originaram a Primeira Guerra Mundial e a entrada de Portugal neste conflito, o surgimento do exército português que combateu no teatro de operações, conhecido como “Corpo Expedicionário Português”, muitos deles originários do Minho, e particularmente de Famalicão, e a trágica Batalha de “La Lys”. Pretende-se ainda dar a conhecer os fatores que levaram à construção deste tipo de memorial um pouco por todo o país; os antecedentes e a sua inauguração em Famalicão; a simbologia que representa, bem como a revolução urbanística e toponímica que a sua edificação originou no local onde se encontra.

Recorde-se que a decisão de construir um monumento aos mortos da Primeira Grande Guerra foi tomada na reunião camarária de 9 de Fevereiro de 1920, na sequência de um ofício-circular da Junta Patriótica do Norte, que propunha a sua construção em todos os concelhos do país. A inauguração deste monumento viria a produzir, já em 1927, a última alteração toponímica nesta praça, ficando a designar-se Praça 9 de Abril.  

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