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Famalicão

Casa das Artes de Famalicão celebra 25 de Abril com programação especial

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A Casa das Artes de Famalicão junta-se às comemorações do 50º aniversário do 25 de Abril de 1974 com uma programação especial que inclui música, cinema e uma estreia absoluta em teatro. Ao longo do mês, as diferentes propostas abordam temas relacionados com o fascismo, a ditadura e a guerra, mas também a esperança e, claro, a liberdade. 

A 20 de abril, às 21h30, Mário Laginha e Pedro Burmester celebram a Liberdade com um reportório constituído por grandes canções de músicos portugueses como José Mário Branco, Sérgio Godinho, José Afonso e Fausto Bordalo Dias, bem como uma nova obra de Luís Tinoco. 

No mesmo dia, às 11h00 e às 15h00, uma coprodução da Casa das Artes com o Teatro Plage propõe uma celebração dos valores de Abril, em família, com o espectáculo de teatro para a infância “Vamos para Bremen”. Sob o mote “Juntos somos mais fortes que separados”, a história ensina aos mais novos a importância da solidariedade social.

Nos dias 25, 26 e 27 de abril, estreia “A Tragédia de Aristides Inhassoro”, de Pedro Galiza, uma produção da ASSéDIO em coprodução com a Casa das Artes. Meio século depois do 25 de Abril e através dos olhos de um capitão negro ao serviço das forças armadas portuguesas em Moçambique, reconta-se o que ali se passou. Esta é a história de como “a madrugada que ainda hoje se vai celebrando, abandonou, talvez, no meio do mato, um capitão negro, de G3 na mão, sem pátria que se distinga, agora que de uma se fizeram muitas. 

O Cineclube de Joane, em parceria com a Casa das Artes, propõe a 16, 17 e 18 de abril, três filmes que estabelecem uma cronologia: o primeiro movimento na ascensão do fascismo na Europa dos anos 20 do século XX, com a “Marcha Sobre Roma” (Mark Cousins); as imagens dos detidos pela polícia política como testemunha de uma ditadura e dos seus meios de repressão e violência, em “48” (Susana Sousa Dias) e uma das demonstrações de um tempo em liberdade, na história do Ballet Gulbenkian que se confunde, num traço paralelo, com as vitórias que herdamos no país que acordou no dia 25 de Abril de 1974, em “Um Corpo que Dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005” (Marco Martins).

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