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Caminhada no Rio Pelhe alerta para a necessidade de preservação

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O grupo Amigos do Rio Pelhe realizou, no passado sábado, 15 de abril, a 1ª Caminhada no Rio Pelhe a montante da Devesa, em colaboração com a Associação Famalicão em Transição.

Durante a caminhada, os participantes observaram que o rio Pelhe está “num estado de degradação preocupante”. “As margens estão inacessíveis e invadidas por vegetação invasora, a vegetação ripícola é escassa, o que dificulta a proteção da flora e fauna ribeirinha e torna impossível para a comunidade local desfrutar do rio”, refere a organização, em nota à imprensa, apontando ainda que “a falta de acesso às margens também impede a monitorização da qualidade da água e a identificação de potenciais fontes de poluição”.

Os Amigos do Rio Pelhe entendem que “é urgente” que as autoridades locais trabalhem para criar corredores ecológicos e abrir caminhos acessíveis a montante da Devesa, “de modo a garantir a preservação da natureza e o acesso da comunidade local à sua riqueza natural e cultural”.

Os participantes na caminhada, também puderam observar a molinologia existente ao longo do rio Pelhe, mas lamentam que grande parte desses moinhos estejam, agora, “em total degradação e em risco de desaparecer completamente”.

Durante a caminhada, moradores da Rua da Ponte, em Gavião pediram “o retorno de um caminho à comunidade para que todos possam ter acesso à natureza”.

Para os organizadores, esta caminhada, que contou “com a aderência de um bom público”, foi “uma oportunidade de conscientização sobre a importância da preservação do nosso património natural e cultural e de unir esforços para garantir um futuro melhor para o rio Pelhe e para a comunidade local”. E concluem: “todos concordaram que é fundamental trabalhar juntos para proteger o rio Pelhe e torná-lo acessível a todos”.

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