Famalicão
CDS-PP diz que há ainda muito a fazer pelo cuidador informal
A Concelhia de Famalicão do CDS-PP promoveu, no passado sábado, um debate sobre os cuidadores informais e concluiu que “o Estatuto do Cuidador Informal não dá resposta às atuais necessidades de quem cuida e o processo de registo desse estatuto é um processo excessivamente burocratizado e moroso”. E
Subordinado ao tema “O papel dos cuidadores informais, as atuais políticas de Apoio ao Cuidador Informal e as efetivas necessidades dos Cuidadores”, o debate realizou-se no auditório da Fundação Cupertino de Miranda, e contou com a presença de cuidadores informais que partilharam exemplos de quem cuida “muitas vezes em silêncio, até à exaustão, angustiados pela dureza do processo de quem cuidamos”. apontou António Ribeiro, um dos cuidadores que testemunhou na sessão.
“É necessário atuar e trazer a debate estes temas, pela sua relevância para a sociedade. Os dados apontam para mais de 1,4 milhões de portugueses a fazer o papel de cuidadores informais, muitos sem apoios, retaguarda e tantas vezes sem respostas sociais”, aponta Hélder Pereira, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, que deixou o compromisso de “levar este tema à discussão política no seio do partido, porque estas questões sempre estiveram na linha da frente da ação do CDS”.
A sessão teve a participação de Rui Barreira, ex-diretor do Centro Distrital de Braga do Instituto de Segurança Social; de Ademar Carvalho, adjunto para a área social do Município de Famalicão, e de Sara Lima, avaliadora externa do projeto Cuidar Maior, implementado em Famalicão e dado como “um bom exemplo do que é feito no apoio aos cuidadores informais”.
“Percebemos que há muitas queixas por parte de quem cuida no que à legislação diz respeito, muitas vezes excessivamente burocrática para necessidades de resposta urgentes”, considerou ainda Hélder Pereira, defendendo que “é escutando a sociedade civil e os seus reais e distintos problemas, que vamos ser capazes, enquanto estrutura política, de encontrar respostas e fazer propostas para os problemas das pessoas, de forma mais célere e eficaz”.
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