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Famalicão

Cartazes sobre violência expostos na Universidade Lusíada de Famalicão

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Está patente na Universidade Lusíada de Famalicão uma exposição de cartazes sobre a Violência, realizada pelos alunos do 1º  ano da licenciatura de Design. 

O objetivo foi trabalhar um tema atual e que cada aluno pudesse fazer a sua pesquisa e trabalhar a área com que mais se identificava. “Todos os anos, faz parte do programa do curso, trabalhar o grande formato e o design de comunicação. Assim sendo, pegamos numa forma forte que é o cartaz  e a ideia era que os alunos pegassem num tema que não é falado e que muitas vezes é tabu. Por exemplo, a violência física é falada mas existem outros tipos de violência que são escondidas, quer pelas vítimas quer pelas famílias”, explicou, ao OPINIÃO PÚBLICA, a  professora Maria João.

Dentro do tema principal da violência, cada aluno escolheu o subtema com que mais se identificava. Catarina Moreira optou pela violencia contra a mulher, nomeadamente, o subtema da mutilação genital feminina. “Escolhi este tema porque, infelizmente, é algo que ainda acontece em alguns países, é uma violação à nossa liberdade enquanto indivíduo. Utilizei a fotografia de umas mãos amarradas com um pano e sujas de sangue. Quis colocar uma frase forte tambem e escolhi cultura não é tortura”

Já Mariana Figueira escolheu o tema bullying nas escolas, porque quando pesquisou sobre o assunto ficou assustada com os números. “Um em cada três alunos sofre de bullying na escola, é um número assustador”, concluiu, esperando que o seu trabalho ajude a chamar a atenção para este problema. 

Para Maria João Fernandes, a escolha do tema sobre a violência nos idosos foi feita também depois de pesquisar o número de idosos que são vítimas. “É um tema muito atual, são pessoas vulneráveis e escolhi também uma frase forte que certamente muitos idosos devem ouvir, ‘Já não serves para nada’”

Outro tema retratado nesta exposição foi o abuso sexual na igreja, Leonor Alves foi a autora do cartaz. “Foi um tema que me tocou muito, até porque havia uma mensagem sobre este assunto nas Jornadas Mundiais da Juventude, e por isso, resolvi fazer o meu trabalho sobre isso”. 

Alunos e professores pretendem ver os seus cartazes utilizados por associações ligadas ao apoio a vítimas de violência, como a APAV, ou outras. “Seria uma forma de dar visibilidade a este tema e podermos ajudar a divulgar o trabalho daqueles que se dedicam a esta causa”, acrescenta Maria João. 

A exposição pode ser visitada na galeria do primeiro piso da Universidade Lusíada de Famalicão, a entrada é livre.

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