Famalicão
PS Famalicão reúne 500 pessoas em jantar comemorativo do 25 de Abril
A Concelhia de Famalicão do Partido Socialista (PS) celebrou os 48 anos do 25 de Abril com um jantar que reuniu cerca de 500 pessoas, no passado domingo.
“Tivemos o prazer de receber autarcas do PS e famalicenses oriundos das 34 freguesias e uniões de freguesia do concelho, além de dirigentes locais e figuras distritais do Partido Socialista, nomeadamente Joaquim Barreto, líder da Federação de Braga, e Palmira Maciel, coordenadora das Mulheres Socialistas do Distrito de Braga”, refere a concelhia, em nota à imprensa.
O evento contou também com as presenças do coronel José Luís Bacelar, militar de Abril, e do antigo jornalista famalicense Carlos de Sousa, que contaram como é que passaram o dia 25 de abril de 1974 e como vivenciaram a revolução dos cravos.
A eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais, também convidada do PS-Famalicão, falou sobre a democracia em Portugal e na Europa.
Eduardo Oliveira, presidente da Comissão Política do PS Famalicão, na sua intervenção, não deixou de analisar a situação política local, falando, nomeadamente, sobre a auditoria da Inspeção Geral de Finanças à Câmara de Famalicão.
“Diz a Inspeção de Finanças que a Câmara de Famalicão não controla, não acompanha e não fiscaliza os milhões de euros que transfere para as juntas de freguesia. Questionado pelos vereadores do PS, o presidente da Câmara desvaloriza”, referiu o dirigente socialista, acrescentando que este “descontrolo” também acontece nas obras. “Vejamos o que se passa no centro urbano, com obras mal planeadas, com falta de estacionamento e com desperdício de dinheiros públicos em obras que são mal feitas e são destruídas para serem feitas de novo”.
Para Eduardo Oliveira. a Câmara de Famalicão deixou de ser uma Câmara de boas contas, para ser uma Câmara de descontrolo e de desperdício de dinheiros públicos”.
O socialista fala de uma Câmara Municipal “cansada e sem ideias”
para defender que “o futuro em Famalicão precisa do Partido Socialista”. “Temos pela frente um longo caminho a fazer pela nossa terra e pelo nosso futuro. Mas só conseguimos construir o futuro de Famalicão se continuarmos focados nas pessoas e no interesse coletivo”, afirmou ainda, convicto de que o PS “está cada vez mais preparado para os desafios” que tem “pela frente”.
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