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Famalicão

Jovens de Famalicão na Áustria em homenagem às vítimas de Mauthausen

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“Homenagem à liberdade, à democracia e aos que morreram por ela”, foi com estas palavras que Fernando Rosas, professor catedrático jubilado da Universidade Nova de Lisboa e fundador do Instituto de História Contemporânea da mesma instituição, descreveu a cerimónia evocativa da libertação do Campo de Concentração de Mauthausen que aconteceu este domingo, na Áustria. Para além do historiador, da Delegação Oficial Portuguesa também fizeram parte 19 alunos de Famalicão, da turma 11H do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco.

Na entrada do campo de concentração, os alunos de Artes Visuais empunhavam a bandeira nacional, seguida da bandeira municipal, que mantiveram presente até ao momento que o nome de Portugal foi ouvido nos altifalantes do campo. Neste momento, dois alunos da turma, juntamente com Miguel Almeida e Sousa, embaixador de Portugal em Viena, e Pedro Oliveira, vereador da Cultura da Câmara de Famalicão, colocaram a coroa de flores no memorial existente no local e prestaram a sua homenagem às centenas de milhares de pessoas que passaram por Mauthausen, entre elas, mais de uma dezena de portugueses.

De referir que a libertação do Campo de Concentração de Mauthausen, que funcionou entre 1938 e 1945, é celebrada anualmente com a presença de delegações de dezenas de países de dentro e fora da Europa, tendo como referência a data em que o exército americano libertou o campo de trabalhos forçados – 5 de maio de 1945. No local, existe uma placa em homenagem aos portugueses vítimas da barbárie nazi, colocada em 2017, por iniciativa do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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