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Famalicão

Este ano já arderam 32 hectares de mato e floresta em Famalicão

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O verão ainda não começou e já arderam, este ano, em Famalicão 32 hectares de mato e floresta, sendo que 28 hectares referem-se a um só incêndio, o de Vilarinho das Cambas, ocorrido em abril. No total, até ao momento, foram registadas 22 ocorrências desde janeiro.

Analisando a área ardida no concelho desde 2014, verifica-se que 2022 foi um dos piores anos com 243,3 hectares consumidos pelas chamas, só superados pelos 403,6 hectares registados em 2016. Porém, é também de realçar que 95% da área ardida o ano passado refere-se ao incêndio ocorrido no lugar da Torre, em Joane, que consumiu 231 hectares de mato e floresta.

Verifica-se também que, nos anos da pandemia, a área ardida e o número de ocorrências diminuíram quando comparados com o período pré e pós pandemia. Em 2019 a área ardida foi de 35 hectares, em 2020 de 30,2 e em 2021 de 22,1 hectares.

Face a um verão que se prevê adverso, a Câmara de Famalicão já preparou o seu plano municipal de proteção civil para a época de incêndios florestais. O dispositivo dispõe de três viaturas equipadas com kit de primeira intervenção com 500 litros, cujo nível de empenhamento depende do estado de alerta.

Floresta vigiada com recurso a 12 câmara de videovigilância

Na época mais crítica, que se inicia a 1 de julho, os meios são reforçados e incluem atividades de vigilância.  Assim, segundo informações recolhidas junto dos serviços da autarquia, o dispositivo Municipal de Vigilância e apoio à supressão dos incêndios contará, este ano com 9 operacionais, uma retroescavadora, três alfaias florestais, três kit de primeira intervenção com 500 litros e um trator cisterna de 6000 litros.

Há semelhança de anos anteriores, a vigilância das áreas florestais do concelho será realizada com recurso a um sistema de videovigilância com 12 câmaras. O dispositivo intregra ainda uma equipa de Sapadores Florestais, com cinco elementos e um kit de primeira intervenção com 500 litros.

O combate aos fogos inclui ainda os meios dos corpos de bombeiros do concelho, bem como da PSP, GNR e Polícia Municipal.

No que concerne à prevenção, este ano foram limpos pelos serviços municipais 76,4 hectares no âmbito das faixas de gestão de combustível, dos quais 60 hectares referentes a áreas de acolhimento industrial. Ainda segundo dados fornecidos pela autarquia, foram ainda beneficiados dois quilómetros de rede viária florestal.

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