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Famalicão

Jorge Paulo Oliveira questiona ministra sobre “esvaziamento” da Extensão de Saúde de Fradelos

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Há sensivelmente seis meses que a Extensão de Saúde de Fradelos não está em condições de garantir cuidados médicos e de enfermagem aos seus utentes. Os 200 utentes inscritos naquela unidade, não conseguem aí obter qualquer acompanhamento, nem tão pouco de recurso. “As consultas são reencaminhadas para a USF de Ribeirão ou para a cidade de Famalicão e a renovação de medicamentos é feita com intermediação da Junta de Freguesia”, denuncia o deputado famalicense à Assembleia da República, Jorge Paulo Oliveira, numa interpelação dirigida à Ministra da Saúde.

A situação não é nova. Em 2016, a Extensão de Saúde de Fradelos perdeu o único médico de família que dispunha e, nessa altura a ARS-Norte alocou àquela unidade, um médico e um enfermeiro com o objetivo de prestarem serviço assistencial em dois períodos semanais. “Uma solução assumida à época como precária e de recurso”, lembra Jorge Paulo Oliveira. Porém, continua o deputado do PSD, não só “nada mais foi feito”, como nos últimos meses, a unidade deixou, inclusivamente, de dispor daqueles recursos.

Jorge Paulo Oliveira, acusa o Ministério da Saúde de estar a “esvaziar” aquela unidade de saúde, dando como exemplo o que se passou em 2021, quando foi criado um gabinete médico extra na Unidade de Saúde Familiar de Ribeirão. “Naquela altura, os utentes da Extensão de Saúde de Fradelos foram “contactados e convidados pelos serviços administrativos daquela USF, para que se transferissem para a mesma, invocando para o efeito a circunstância de não só disporem de um gabinete extra, mas também de nela ter sido alocado mais um médico”.

“Neste momento esta unidade de saúde tem sensivelmente 200 dos 1200 utentes que tinha há seis anos, 200 utentes que estão há pelo menos seis meses sem qualquer acompanhamento, nem tão pouco de recurso”, acrescenta.

Na interpelação dirigida à ministra da Saúde, o social-democrata quer que Marta Temido esclareça por quanto mais tempo vai manter-se a falta de recursos na Extensão de Saúde de Fradelos e se o Governo vai “continuar a apostar no esvaziamento desta unidade, para depois poder dizer que a mesma se encerrou por si própria”.

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