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Economia

Centenas de famalicenses vão receber formação para aumentar as competências digitais

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A Câmara de Famalicão celebrou, na passada quinta-feira, dia 16 de maio, um pacto com mais 26 instituições e empresas do concelho para a implementação de ações de formação para dotar os famalicenses de competências digitais.

O objetivo do Pacto para as Competências Digitais é promover a qualificação de competências digitais entre a população empregada e desempregada, capacitando-a para os desafios do mercado de trabalho, promover a integração das tecnologias digitais nas empresas locais e estimular a criação de um ecossistema digital dinâmico, cuja finalidade é o desenvolvimento económico e social do município.

O Pacto, elaborado pela autarquia em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o CESAE Digital, a ACIF, o IPCA, a CESPU, o CITEVE e quase duas dezenas de empresas do concelho, resulta de uma auscultação prévia das necessidades das empresas. As formações vão ser promovidas e custeadas, na sua maioria, pelo IEFP e outras, mais específicas, pelas próprias empresas.

“Existirá um alto grau de flexibilidade de forma a responder às necessidades específicas das empresas do território”, explicou José Pedro Machado, sub delegado do IEFP Norte, que defende não ser coincidência este Pacto ser assinado “num território que é referência nacional na criação de riqueza e com maior PIB”. “É porque, de facto, este território quer continuar a ser competitivo e conseguir produzir mais riqueza para ser distribuída por todos”.

Para já, fazem parte do Pacto 16 empresas, que sinalizaram a necessidade de promover a integração das tecnologias digitais e atualizar as competências dos seus trabalhadores. Mas no futuro, e depois deste primeiro passo que vai dar eco e publicitar a iniciativa, espera-se que mais adiram ao Pacto.

Esta é, de resto, a convicção do presidente da Câmara que quer a criação de um ambiente propício para que o Município continue a estar na linha da frente. “Trata-se de acompanhar os tempos e nós temos sabido fazê-lo”, defende Mário Passos, que vê Famalicão como um caso de estudo nacional e internacional “porque temos conseguido fazer este percurso”.

“É um bom exemplo do compromisso destas entidades para com o território, que de uma forma articulada, apostam na área da formação que hoje é fundamental para as empresas do concelho que incorporam cada vez mais tecnologia, investigação e desenvolvimento no que produzem”, apontou o autarca.

As empresas assumem diversas mais valias no documento assinado, desde logo, a possibilidade de dotar os seus trabalhadores com formação inicial, até ao desenvolvimento de ações que promovam conhecimentos mais profundos como a inteligência artificial. É o caso da Leica que, tal como explica o seu diretor geral, quer abordar “a inteligência artificial degenerativa, que já começa a ser conhecida, mas que ainda é muito desconhecida no mundo empresarial e muito pouco utilizada”.

No universo empresarial, aponta Vítor Freitas, não há dúvidas sobre “a importância da formação nestas áreas para o futuro e a forma como vamos aplicar a ferramenta no dia-a-dia das empresas”. Assim, para o empresário, antes de tudo, “é preciso vencer o que nos paralisa que é o medo”. “Quando é desconhecido tendemos a não avançar, ou avançar muito devagar, por isso para nós isto é claramente uma estratégia de futuro”.

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