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Mulheres Socialistas de Famalicão debateram democracia e direitos humanos

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Na passada sexta-feira, as Mulheres Socialistas de Famalicão realizaram o evento “Democracia e Direitos Humanos – 7 marcas pela igualdade”, que contou com a presença de Elzira Pais, da presidente nacional das Mulheres Socialistas.

Na sua intervenção, Elza Pais destacou as sete marcas que fazem parte da agenda 2030, nomeadamente a importância de combater os populismos que ameaçam os Direitos das Mulheres, os Direitos Humanos e a Democracia, assim como a importância de promover a educação para a cidadania e a eliminação dos estereótipos de género, que têm contribuído para a normalização das desigualdades e injustiças sociais.

“Não desperdiçar os talentos das mulheres” foi uma das principais mensagens deixadas pela responsável socialista que salientou que é fundamental reforçar o combate a todas as formas de violência de género e violência doméstica, nomeadamente através do afastamento do agressor, bem como combater o assédio nos estabelecimentos de ensino e no trabalho.

Para a presidente nacional das Mulheres Socialistas é importante reforçar a territorialização do combate à homofobia, transfobia, racismo e sexismo, assim como a assegurar a perspetiva de género na territorialização das políticas como fator de desenvolvimento, sustentabilidade, competitividade e coesão social e territorial.

Elza Pais destaca que “as mulheres não podem ficar fora do comboio do futuro” e para isso é importante reforçar medidas para combater os desequilíbrios de género na transição digital, combater a pobreza energética nas famílias mais vulneráveis e nas famílias monoparentais, combater a pobreza menstrual e reforçar o equilíbrio de género nas políticas para a juventude desporto.

Elza Pais salientou ainda algumas das medidas implementadas em sete anos de governação socialista, como igual dignidade parental à hétero e homoparentalidade, autodeterminação e identidade de género, leis contra a violência sobre as mulheres e violência doméstica, alargamento da Lei da Paridade para limiares de 40%,
equilíbrio de género nas empresas cotadas em Bolsa e no setor empresarial do Estado, lei de combate às desigualdades salariais entre homens e mulheres, reforço do combate ao assédio no trabalho e projeto piloto para o estudo da semana dos 4 dias, assegurando a promoção da igualdade de género.

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