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Famalicão

Eduardo Oliveira diz-se “muito preocupado” com as obras do centro urbano de Famalicão

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Eduardo Oliveira, vereador da Câmara de Famalicão e líder da Concelhia do Partido Socialista (PS), promoveu na manhã deste sábado, 25 de junho, uma visita às obras de reabilitação urbana do centro da cidade e diz ter ficado “muito preocupado” com o que viu, afirmando não acreditar na conclusão da empreitada até ao fim do mês de julho, a terceira data adiantada pela autarquia para a finalização das obras.

O vereador socialista visitou os comerciantes da Praça de D. Maria II e da Praça Mouzinho de Albuquerque (antigo campo da feira) e, em comunicado, diz ter ouvido muitas críticas dos comerciantes “pela morosidade das obras, pelas soluções arquitetónicas e por falhas no planeamento das obras e no projeto, nomeadamente, por ficar a faltar uma solução de estacionamento subterrâneo, como o PS sempre defendeu”.

Ao lado de Eduardo Oliveira esteve o vereador Paulo Folhadela, o líder do grupo do PS na Assembleia Municipal, Jorge Costa, assim como membros das assembleias de freguesia de Famalicão e Calendário e de Antas e Abade de Vermoim. Além de autarcas, a comitiva socialista integrou o presidente da secção do PS-Famalicão, Ricardo Dias, e membros do secretariado concelhio do partido.

O Partido Socialista lamenta que a maioria PSD-CDS, gasta por 20 anos de poder, não tenha dado ouvidos às nossas ideias. Agora quem sofre são os famalicenses. As obras ainda não estão prontas e o piso instalado, com uma pedra de má qualidade paga a peso de ouro, já está todo partido e todo sujo, nomeadamente junto ao Mercado Municipal”, afirma Eduardo Oliveira.

O dirigente do PS também ouviu queixas de falta de arvoredo. “O centro de Famalicão está transformado numa eira, que não pode ser frequentada pelas pessoas em dias de sol. Abateram as árvores e plantaram arbustos”, atirou, defendendo ainda que “as obras não vieram resolver os problemas da cidade, nomeadamente a questão relativa ao trânsito e à falta de estacionamento”.“Pelo contrário, depois das obras, a cidade de Famalicão vai ficar sem identidade e menos acolhedora”, vaticinou.

Esta visita dos autarcas do PS teve por objetivo avaliar o ponto de situação das obras, numa altura em que o prazo de execução já foi largamente ultrapassado, assim como avaliar o impacto das obras no tecido comercial do centro da cidade.

As obras tiveram início em outubro de 2020. Inicialmente, o prazo de conclusão era de um ano. Porém, o prazo foi duas vezes prorrogado: primeiro por 120 dias, adiando a conclusão para 30 de abril deste ano e depois por um período de 50 dias, prazo que terminou a 19 de junho.

 Na última reunião do executivo municipal, os vereadores do PS levantaram a questão, tendo o presidente da Câmara aberto a porta a nova prorrogação, desta vez até 31 de julho. Mas essa prorrogação ainda precisa ser formalizada.

Em termos de orçamento, a obra foi adjudicada por 7,6 milhões de euros, mas já regista duas derrapagens orçamentais, no valor de aproximadamente 880.000 euros e 396.000 euros, respetivamente.

A empreitada, a cargo do consórcio de empresas formado pela Dacop, SA e pela ABB, SA, conta com apoio financeiro da União Europeia no montante de 3,5 milhões de euros.

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