Famalicão
BE candidata-se para defender “um concelho mais justo, inclusivo e solidário”
O Bloco de Esquerda (BE) apresentou, na passada segunda-feira, os seus candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal de Famalicão, Paulo Costa e Catarina Ferraz, respetivamente.
Depois de dois mandatos como deputado na Assembleia Municipal, Paulo Costa, 55 anos, funcionário judicial, candidata-se agora à Câmara com o objetivo de lutar por um concelho mais justo, inclusivo e solidário. “Num ano me que se anunciam mais candidatura do que aquelas que poderíamos considerar tradicionais, o BE quer ser a voz daqueles que, habitualmente, não têm voz”, afirmou.
O candidato dá como exemplos “aqueles que se vêm incapazes de conseguir uma habitação condigna, os que nãos e conseguem deslocar com facilidade entre os vários pontos do nosso território, os grupos sociais ainda estigmatizados, os trabalhadores precários ou os cidadãos portadores de deficiência”.
Nestas eleições, o BE vai também defender que Famalicão seja uma comunidade mais sustentável económica e ambientalmente, “com uma melhor utilização dos recursos para a criação e riqueza e do bem comum”. “Queremos um território que produza uma riqueza justamente distribuída e sustentável para as atuais e futuras gerações”, acrescentou Paulo Costa.
O BE nunca conseguiu eleger um vereador para a Câmara Municipal e Paulo Costa não coloca, para já, objetivos eleitorais, apenas adianta que “a experiência colhida enquanto deputado da Assembleia Municipal” que deu “um conhecimento mais aprofundado, não só do que um executivo pode fazer, como também do que pode fazer a oposição”.
Com representação na Assembleia Municipal desde 2005, o BE apresenta nas autárquicas deste ano a jovem Catarina Ferraz como cabeça de lista a este órgão. Apesar dos seus 22 anos, a candidata, que é estudante finalista na Universidade do Minho, entende que “a idade nunca foi um entrava para ninguém” e diz-se “pronta para enfrentar esse desafio”.
O manifesto eleitoral do Bloco está a ser preparado, mas Catarina Ferraz adianta já aquelas que serão as bandeiras que o partido vai levar ás autárquicas: a escola pública, os transportes públicos, a habitação, a proteção os trabalhadores, a luta contra a violência doméstica e contra a discriminação. “No fundo, defendemos que é preciso construir um concelho mais justo, mais solidário, que incluía todos e todas e não só alguns”.
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