Arrancou esta quinta-feira a construção da nova escola da Artave

A Escola Profissional e Artística Artave vai ter novas instalações no ano letivo 2022/2023. Trata-se de um complexo escolar que vai ser construído nas antigas instalações da empresa Cegonheira, cujo auto de consignação e lançamento da primeira pedra aconteceram esta quinta-feira.

Alexandre Reis, diretor da Artave, não escondeu a satisfação por ver avançar no terreno um anseio antigo. Apesar de reconhecer que há “muitas dificuldades em trabalhar nas atuais instalações”, o responsável lembra que a Artave é “uma escola de música muito consolidada no meio, mesmo internacionalmente”, e que agora poderá intervir muito mais na cultura, levando, levando o nome de Famalicão ao mundo e trazendo também o mundo a Famalicão.  

O novo edifício terá um total de 63 salas de ensino, biblioteca e um auditório de 500 lugares que vão permitir intensificar e valorizar o ensino profissional da música em Famalicão.

A este propósito, Alexandre Reis sublinha, que com as novas instalações, “poderá ser possível – e a Artave vai trabalhar para isso – que Famalicão se torne um centro de eventos culturais e educativos de nível mundial”.

O projeto está orçado em seis milhões de euros e conta com o apoio da Câmara Municipal, que adquiriu os terrenos da antiga Cegonheira.

O presidente da autarquia, Paulo Cunha sublinhou que “ao fim de 30 anos, está me cursos um processo que vai consolidar o projeto Artave em Famalicão, associa-lo ao nosso concelho e fazer de Famalicão um verdadeiro centro de formação das artes, nomeadamente, na área da música.

O prazo de execução da primeira fase da obra é de nove meses e foi adjudicada à empresa famalicense Gabriel Couto. Atualmente a Artave tem cerca de 400 alunos em Famalicão. O arranque da obra. esta quinta-feira, foi também aproveitado para formalizar a doação à Artave por parte de Paulo Sá Machado da sua coleção de instrumentos tradicionais chineses