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Famalicão

Mário Passos: “Famalicão é um território fresco, jovem, atrativo, funcional”

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Famalicão celebra, este sábado, o Dia da Cidade. Em entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA, o presidente da Câmara Municipal, a propósito deste aniversário, sublinha que a sua grande preocupação, enquanto autarca, é acrescentar desenvolvimento e qualidade de vida ao território.

Este ano, Famalicão celebra o seu 37º aniversário de elevação a cidade. Mais uma vez, a data é aproveitada para homenagear as associações, instituições, empresas e pessoas de Famalicão que se destacam…

Este ano vamos distinguir com os diversos Galardões Municipais, 36 personalidades e instituições famalicenses pelos serviços de relevância que prestaram ao concelho no decurso das suas atividades. É um reconhecimento mais do que justo. Os nossos homenageados têm o traço comum da exemplaridade e é através dela que nos superamos. Trata-se, pois, de um reconhecimento e simultaneamente de um incentivo a todos os outros cidadãos e instituições.

Na passagem do 37º aniversário de cidade, qual é a sua grande prioridade enquanto autarca?

A minha grande preocupação é acrescentar desenvolvimento e qualidade de vida a Vila Nova de Famalicão. Com isso estarei a garantir a coesão e a harmonia social, a afirmação e notoriedade de Vila Nova de Famalicão e o futuro do território. Para isso, temos que gerir o município de forma integrada e equilibrada, combatendo carências nos mais variados domínios e abrindo espaço à inovação e à introdução de novas realidades.

Estamos a falar da cidade de Famalicão, que está de parabéns. É precisamente no núcleo urbano que se sentem grandes mudanças, com obras de grande relevo a decorrer e a mudar, completamente, a face do centro. Com esta renovação, a autarquia pretende tornar o centro mais atrativo?

Estamos a falar do maior investimento de sempre na renovação do centro urbano para a introdução de um novo paradigma de fruição urbana. Mais de 70 por cento da intervenção já está concluída e já é visível que o Centro de Famalicão está transformado numa grande praça comunitária, onde as estradas deram lugar aos passeios e às esplanadas. Os comerciantes destas zonas já se mostram muitos satisfeitos com os resultados e com o impacto nos seus negócios.

Depois de terminadas as obras, que cidade é que os famalicenses vão ter?

Uma cidade mais amiga das pessoas, do comércio tradicional, do ambiente e da mobilidade. Será simultaneamente uma Cidade mais inovadora, sobretudo por via da dimensão tecnológica. Fruir do centro de Famalicão será uma experiência completamente diferente do passado, com mais pessoas, mais conforto, mais comércio e com dinâmicas constantes. Mas também uma cidade ainda mais acolhedora para quem nos visita.

O Mercado Municipal já está aberto há mais de um ano e, especialmente no verão, é notória a presença de mais pessoas no centro da cidade. Esse era o objetivo? Atrair mais pessoas ao centro?

O Mercado Municipal está aberto há sensivelmente um ano e o balanço é claramente positivo. Trata-se de uma infraestrutura moderna, funcional e atrativa. Uma obra que tem recebido várias distinções, afirmando a sua arquitetura a nível nacional e projetando ainda mais a imagem e marca Famalicão. Estou em crer que com a conclusão das obras do centro, o mercado conhecerá ainda um novo impulso em termos de dinâmica e de presença de pessoas. É um espaço âncora do centro e a sua atividade conjuga muito bem com o novo conceito de cidade que abordei anteriormente.

Famalicão, a par de outras cidades do país, também sofre o problema da desertificação do seu centro urbano, como consequência da degradação dos imóveis e da falta de oferta habitacional. Que medidas estão a ser tomadas para contrariar essa situação?

Como diz e bem este é um problema nacional, que necessita de uma resposta concertada a vários níveis, nomeadamente europeu, nacional e local. Felizmente, é notória a recuperação do imobiliário no centro de Famalicão. Muitos prédios que estavam há décadas abandonados estão já recuperados e habitados. A criação da Área de Reabilitação Urbana de Famalicão teve esse objetivo, disponibilizando um conjunto de incentivos de apoio à reabilitação, nomeadamente de natureza fiscal, de natureza administrativa e de natureza financeira. Por outro lado, as obras na cidade catapultaram muitos processos de reabilitação. A conjugação disto tudo está na origem do maior número de sempre de pedidos de licenciamento para reabilitação de imóveis. 

Qual a importância do Dia da Cidade?

É uma celebração comunitária. Celebrarmos esta efeméride é uma forma de valorizarmos o nosso percurso coletivo e os seus protagonistas. É uma forma de mostrarmos o orgulho que sentimos em pertencermos a esta comunidade empreendedora, forte, com um grande sentido do coletivo.

Acha que a idade adulta, de 37 anos, fica bem a Famalicão?

Famalicão é uma cidade madura com um enorme potencial de crescimento. As cidades rejuvenescem com o passar dos anos. Do alto dos seus 37 anos de cidade e de um percurso coletivo de mais de oito séculos, Vila Nova de Famalicão é um território fresco, jovem, atrativo, funcional.

Qual a mensagem para os famalicenses neste 37º aniversário?

Aos famalicenses, que convido a associarem-se a esta grande celebração comunitária, no dia 9 de julho, pelas 18h00, nos jardins dos Paços do Concelho, deixo uma mensagem de alegria e otimismo. Os famalicenses têm motivos para estarem orgulhosos da sua cidade e do seu concelho. Trabalhamos incessantemente com o objetivo de proporcionar as melhores condições de vida a quem aqui reside, porque este é o nosso lugar e aqui somos felizes.

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