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Famalicão

Fernando Salgado ilibado de todas as acusações da operação “Trapos Soltos”

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O advogado famalicense Fernando Costa Salgado foi ilibado de todas as acusações no inquérito crime de que era alvo no âmbito da operação “Trapos Soltos”, levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga em novembro de 2016.

Fernando Salgado era suspeito dos crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, burla tributária à Segurança Social, burla qualificada, insolvência dolosa, corrupção e branqueamento de capitais.

No passado dia 26 de junho, foi proferido o despacho de arquivamento do inquérito, mais de seis anos depois da operação da PJ que levou a buscas e a detenções.

O documento refere que ““não resultam dos autos indícios suficientes da participação do arguido nos crimes em investigação nos presentes autos, razão pela qual, quanto ao mesmo, determino o arquivamento dos autos”.

Fernando Costa Salgado reagiu ao arquivamento na sua página de Facebook, afirmando que “fez-se justiça”. “Todas as acusações que me imputaram; e, em relação às quais, afirmavam existir ‘indícios fortíssimos’, acabaram num enorme vazio (sem indícios suficientes), porque nunca existiram quaisquer factos criminosos praticados por mim”, escreve ainda o advogado, que chegou a estar impedido de xercer a profissão durante seis meses, como medida assessória.

Já a decisão face aos restantes sete arguidos no processo não teve o mesmo desfecho, incluindo a de Ernesto Salgado, irmão de Fernando Salgado, que também é advogado. Nestes casos, a acusação vai prosseguir para julgamento.

Recorde-se ainda que a operação “Trapos Soltos” levou a PJ a fazer, na altura, mais de 100 de buscas domiciliárias e não domiciliárias e oito detenções, com vista a desmantelar um alegado grupo que terá lesado o Estado em mais de 15 milhões de euros em contribuições para a Segurança Social, IVA e IRC.

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