Famalicão
Autárquicas: CDU debate emprego, formação e condições laborais em reunião com o IEFP

Sílvio Sousa, candidato da CDU à Câmara Municipal de Famalicão, acompanhado de membros da Comissão Coordenadora local da CDU, reuniu na última terça-feira, 22 de julho, com a delegação local do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). A iniciativa inseriu-se no trabalho de proximidade e de auscultação que a Coligação Democrática Unitária tem vindo a desenvolver, com vista à preparação das eleições autárquicas de 12 de outubro.
Segundo a CDU, a reunião permitiu uma análise detalhada sobre a situação do emprego no concelho, os programas de formação existentes, os apoios à inserção no mercado de trabalho e as dinâmicas laborais específicas de Famalicão.
Sílvio Sousa sublinhou que “a realidade laboral do concelho continua a ser marcada por vínculos precários, baixos salários e uma elevada rotatividade que fragiliza os trabalhadores e compromete o seu futuro”. O candidato destacou ainda que “é fundamental reforçar o papel do IEFP, dotando-o de meios e recursos que permitam uma intervenção mais eficaz, que não se limite à colocação temporária, mas promova o emprego com direitos e estabilidade”.
A CDU expressou também preocupação com a “excessiva dependência de programas de curta duração” que, no seu entender, “muitas vezes mascaram o desemprego real e não garantem uma integração sólida no mercado de trabalho”. Nesse sentido, reafirma a necessidade de políticas públicas que promovam a valorização dos trabalhadores e uma formação profissional orientada para o desenvolvimento sustentável e para as necessidades reais das populações.
“Valorizar quem trabalha é uma condição essencial para o desenvolvimento do concelho. São os trabalhadores que, com o seu esforço, participação e saber, sustentam a dinâmica económica de Famalicão. É inaceitável que essa centralidade não tenha correspondência na valorização dos seus salários, melhores condições de trabalho e perspetivas de vida mais estáveis”, afirma o candidato à Câmara. E acrescenta: “um concelho que quer atrair investimento e fixar população não o pode fazer à custa da exploração; tem de oferecer qualidade de vida, estabilidade e respeito por quem constrói todos os dias o nosso futuro”.

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