Governo não alarga, para já, horário da Loja de Cidadão de Famalicão

Em resposta à solicitação do deputado famalicense, Jorge Paulo Oliveira, o Governo diz que pedido de alargamento do horário de atendimento da Loja de Cidadão de Famalicão ainda não pode ser acolhido.

O deputado do PSD à Assembleia da República defendeu, recentemente, junto do secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa o alargamento do horário de funcionamento da Loja de Cidadão famalicense, alegando que aquele que vigora “é manifesta e simplesmente insuficiente para fazer face à procura verificada”. Na interpelação dirigida ao Governo, Jorge Paulo Oliveira referia que “são frequentes as filas de pessoas, como é frequente não ser possível a obtenção de senha de atendimento, dada a inviabilidade daquele ter lugar no horário de funcionamento”.

Na resposta oferecida pelo Gabinete do Primeiro-ministro, o Governo refere não ignorar “o importante papel desempenhado pela Loja de Cidadão de Vila Nova de Famalicão”, todavia “o pedido de alargamento de horário efetuado ainda não pode ser acolhido por estar dependente da disponibilidade de recursos das entidades nucleares integradas na Loja”, neste caso o Instituto dos Registos e Notariado, Autoridade Tributária e Instituto da Segurança Social.

 “A necessidade está sinalizada e o Governo não a contesta. Resta-nos esperar que sejam criadas as condições para o alargamento do horário de funcionamento da Loja do Cidadão de Famalicão. Até lá este dossier continuará no centro das nossas preocupações”, diz Jorge Paulo Oliveira em reação à resposta do Governo.

Aberta ao publico a 26 de julho de 2021, a Loja de Cidadão de Famalicão registou perto de 100 mil atendimentos no seu primeiro ano de atividade, tendo sido atendidas, em média, mais de meio milhar de pessoas por dia.