Famalicão
“É, seguramente, um dos melhores certames do género do país”
Começa esta sexta-feira, dia 2 de setembro, a 37ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão. Nesta entrevista ao OP, o edil Mário Passos sublinha que os famalicenses podem esperar um evento à altura dos seus pergaminhos e a que a renovada Praça Mouzinho de Albuquerque vai trazer mais conforto ao certame.
Depois de dois anos de interregno, forçado pela pandemia de Covid 19, este ano está de regresso a Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão. O que é que os famalicenses podem esperar desta edição?
Podem esperar um evento à altura dos seus pergaminhos. Uma mostra bastante representativa do artesanato e da gastronomia nacional, com muitos motivos para uma visita diária.
O certame decorre de 2 a 11 de setembro na renovada Praça Mouzinho de Albuquerque. O facto de o local estar diferente, vai trazer alterações à Feira que os famalicenses conhecem?
Vai trazer sobretudo mais conforto, mais atratividade e mais qualidade. Será, por via disso, um evento mais apelativo e mais amigo dos cidadãos com dificuldades de locomoção e melhor preparado para acolher todos aqueles que o visitam.
Quais são as principais alterações em relação aos anos anteriores?
Há uma reorganização do espaço em função da nova realidade urbanística, que melhora significativamente a atratividade da feira. A zona de restauração, por exemplo, passa para junto da recuperada margem ribeirinha do Pelhe e com entrada ao almoço pela Marechal Humberto Delgado.
Este ano o Campo da Feira recebe perto de 70 expositores, tratando-se de uma redução significativa, já que na última edição estiveram em Famalicão mais de uma centena de participantes. A que se deve esta redução?
Tem a ver sobretudo com as novas condições do espaço, o que nos levou a afinar ainda mais os critérios de seleção dos artesãos presentes. No entanto, esta continua a ser uma das maiores feiras de artesanato do país.
Nas últimas edições, sentiu-se uma aposta clara nos expositores locais e nos produtos da terra. Este ano esta tendência mantém-se?
: Esse é um objetivo que não abdicamos, conjugado com o de termos uma boa representação nacional. Procuramos garantir um bom equilíbrio entre os dois e acho que o conseguimos.
Qual a percentagem de expositores do concelho que estará presente no certame?
Em 64 artesãos representativos das várias regiões do país, vinte são famalicenses.
Passados 37 anos, a Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão continua a ser um dos maiores certamente do género em Portugal?
Pela sua qualidade, pela sua envolvência, pela sua animação, pela sua ligação à gastronomia, este é seguramente um dos melhores certames do género do país.
Que impacto económico é que esta Feira tem, quer para os artesãos locais, quer para o comércio local da cidade?
A visita de milhares de pessoas ao certame e à cidade é uma alavanca de dinamização e promoção comercial. Todo o comércio de rua, sobretudo o que está associado à restauração, beneficia deste movimento. Os artesãos encontram aqui uma oportunidade para escoarem os seus produtos e, mais importante do que isso, para se darem a conhecer.
O trabalho ao vivo dos artesãos volta a ser um dos pontos fortes do evento, mas também há uma aposta forte na animação…
Promovemos um evento vivo, palpitante e entusiasmante, predicados que são garantidos por essas dimensões que são uma imagem de marca do nosso certame.
Enquanto palco para os talentos locais e nacionais, a 37.ª Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão propõe espetáculos musicais diários para todos os gostos…
Este é de facto uma montra sobre o Artesanato e a gastronomia local e nacional, mas também um palco para da nossa cultura popular e uma montra para os novos talentos famalicenses. É no conjunto de todas estas dimensões que reside a força de um evento que é incontornável no país.
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