António Barbosa reafirma necessidade de ampliar o Hospital de Famalicão

O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave reafirmou, esta semana, a necessidade de realização de obras de ampliação e requalificação no Hospital de Famalicão. Questionado pelos jornalistas, à margem do arranque da construção da nova USF de S. Miguel-o-Anjo, António Barbosa, lembrou que a administração já concluiu o Plano Diretor para o Hospital, que inclui um projeto de expansão da unidade e de reorganização  dos serviços, mas que aguarda pelo financiamento. 

Em janeiro deste ano, o mesmo responsável, em entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA, adiantava que tinha sido entregues à Direção Executiva do SNS um plano de investimento,“que estava em análise”. António Barbosa acredita que alguns desses projetos poderão vir a ser enquadrados nos financiamentos europeus, quer seja do PRR, quer seja do Portugal 2030, contudo, afirma, “estamos à espera dessas decisões”. 

Entretanto, no próximo mês de outubro deverá ser inaugurado o novo edifício do ambulatório de Saúde Mental, mas isso, aponta António Barbosa, “é uma pequena gota no conjunto de necessidades que temos”. A mais premente prende-se com as áreas de internamento, “ que têm de ser modernizadas e ampliadas porque a pressão sobre os internamentos tem sido muito grande”. O administrador conta que a ULS do Médio Ave tem tido, “continuamente, doentes internados fora dos seus hospitais, de Famalicão e Santo Tirso, porque não há capacidade suficiente para atender à procura”.

A requalificação de áreas da consulta externa e a renovação de equipamentos são outras necessidades já apontadas à tutela. A este propósito, António Barbosa diz que há algum trabalho que está a ser feito. Por exemplo, até ao final do ano espera substituir o aparelho de TAC, “que já é relativamente antigo e já está cansado”, por um equipamento novo, “de última geração e com maior resolução”.