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Famalicão

Mário Passos: “80% dos compromissos estão concretizados ou em vias de concretização”

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O presidente da Câmara de Famalicão diz que mais de 80% dos compromissos que assumiu com os famalicenses já foram concretizados ou estão em vias de concretização. Mário Passos chamou, esta terça-feira, a imprensa para fazer o balanço de dois anos do mandato.

Acompanhado, na assistência, pelos vereadores das Coligação PSD/CDS-PP, o edil famalicense garantiu que, volvidos dois anos, ele e a sua equipa mantêm “o entusiamo do primeiro dia”, apesar de a meio do mandato, “já terem sido concretizados ou estarem em vias de concretização 80,6% dos 525 compromissos vertidos no programa eleitoral, faltando concretizar apenas 19,4%”.

“É um balanço extremamente positivo, que nos dá garantias de que o nosso programa não só será cumprido, como será largamente ultrapassado”, acrescentou o autarca.

Dos transportes à educação, passando pelo ambiente, cultura, juventude e solidariedade, foram várias as intervenções enumeradas. Mas há uma que Mário Passos destacou: a requalificação do centro urbano da cidade, que apontou como “o acontecimento dos últimos tempos que mais impacto teve e terá na vida e no futuro dos famalicenses”.

“O centro urbano de Famalicão é hoje um espaço mais bonito, moderno, funcional, atrativo e seguro e mais amigos das pessoas, do ambiente e do comércio de proximidade”, justificou o autarca, que disse ainda que aquele espaço “é um dos maiores símbolos da mudança de paradigma que queremos ver na gestão do nosso território”, ou seja, “os investimentos devem ser feitos a pensar no presente e no futuro dos nossos concidadãos”.

O balanço área a área

Mário Passos apontou, naturalmente, outros investimentos realizados ao longo dos últimos dois anos, começando pelo ambiente, onde destacou o plano de poupança energética, o projeto de plantação e 30 mil árvores, a recuperação dos rios e o projeto-piloto de recolha de biorresíduos. Disse ainda que a rede de saneamento aumentou 5%, ficando-se atualmente a taxa de cobertura do concelho na ordem dos 90%.

O edil lembrou também a nova central rodoviária e a nova biblioteca municipal, recentemente inauguradas, e, no capítulo da juventude, salientou o lançamento da residência universitária e a criação das salas de estudo na estação rodoviária como um “investimento pioneiro no país”.

Na habitação lembrou a duas Ofertas Públicas de Aquisição de imóveis para arrendamento acessível para dizer que “Famalicão vai à frente no trabalho feito” nesta área.

Na educação, voltou a falar de um “investimento avassalador” – 56 milhões de euros em dois anos letivos –  que se traduziu, entre outros, no reforço do número de assistentes operacionais nas escolas, na reabilitação das escolas de Avidos e Ribeirão e na aposta no ensino profissional, dando como exemplo a recente aquisição e terrenos para as novas instalações da Forave.

Mário Passos vincou também que, em dois anos, o apoio às freguesias foi de 10,5 milhões de euros, entre verbas livres e protocolos. Já na área da solidariedade recordou os 16 milhões de euros contemplados no orçamento municipal de 2023.

No desporto, o edil destacou os avanças para a construção do centro de atletismo, do skate parque e da renovação das piscinas municipais. Não fez qualquer referência ao novo estádio municipal e, no final da intervenção, foi questionado sobre o assunto pelos jornalistas.

Mário Passos justificou a omissão pelo facto de o estádio fazer parte “dos 19,4% que falta concretizar”. “É um processo muito complexo, que exige um investimento muito avultado, atualmente estimado entre 15 e 16 milhões de euros”. Garante, contudo, que é um projeto que quer concretizar e sobre o qual se tem trabalhado, no sentido de “encontrar uma fórmula que permita desenvolver o estádio e toda a área envolvente, mas em que a Câmara Municipal contribua o menos possível”.

Os desafios

Neste balanço do trabalho feito, Mário Passos não esqueceu os desafios futuros, num tempo de “imprevisibilidade no país e no mundo”. Por isso, apontou a coesão social como o primeiro desafio, sobretudo “com o aumento da inflação e dos problemas de carência social”, que exigem “medidas planeadas e assertivas”.

A habitação é outro desafio, apresentado por Mário Passos como “um problema estrutural do país”, ao qual “Famalicão já está a dar resposta”.

Seguem-se os transportes, uma área que o edil disse ter dado um grande salto nestes últimos dois anos, com o reforço da rede já este ano, mas que tem um grande desafio pela frente com a criação da nova rede intermunicipal com Trofa e Santo Tirso. “Sobretudo, porque temos de dar a resposta que o Estado não teve o cuidado de dar, como fez nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”, atirou.

As alterações climáticas foram o quarto e último desafio apontado, com Mário Passos a sublinhar que “cabe-nos a nós, decisores políticos assegurar o melhor futuro para os famalicenses”. Por isso, alertou: “as questões ambientais terão que estar sempre em cima da mesa em tudo aquilo que fizermos”.

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