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Famalicão

CDU faz balanço de um ano de mandato: “temos marcado a agenda política que faz a diferença”

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A CDU de Famalicão chamou a imprensa para fazer o balanço do primeiro ano de mandato autárquico e para dizer que com apenas um eleito na Assembleia Municipal (AM), a coligação de esquerda “marcou a agenda política que tem pouca visibilidade, mas que faz toda a diferença na vida dos famalicenses”.

Tânia Silva, eleita da CDU na AM, deu como exemplos a “constante exigência” do seu partido na melhoria dos transportes públicos e na adoção de políticas municipais “que combatam a prática de abusos ao nível do parque habitacional”. Fala também na exigência de ações e medidas para despoluição dos rios e das linhas de água, bem como de mais e melhores apoios às associações.

A deputada municipal lembrou ainda a sua intervenção na AM ao longo do último ano e como, por exemplo, reclamou que todos os apoios do município às empresas se assegurem como condição obrigatória à criação e emprego com vínculo permanente, “o que não tem acontecido, motivando a oposição da CDU”.

Tânia Silva também recorda que sempre que ocorrem situações de desrespeito pelos direitos dos trabalhadores em empresas do concelho, a CDU tem apresentado moções e votos de solidariedade na Assembleia Municipal, assim como tem condenado e votado contra “todos os pedidos de autorização, apresentados pela Câmara e juntas de freguesia, que envolvem processos de venda a privados de lotes do município”.

Ao longo deste primeiro ano, a CDU foi também sempre contra as alterações do PDM aprovadas pelo município, “que ocorrem para atender a interesses de privados, com reduzido interesse no plano público”, assim contra a transferência de competências para as freguesias, sobretudo as que envolvem obras de complexidade acrescida.

A esta ação política, a CDU diz que o executivo da maioria PSD/CDS-PP tem respondido com prepotência. “Por muitas operações de propaganda e cosmética, verifica-se que o exercício de poder absoluto se tem agudizado”, afirma Tânia Silva, para quem, “a falta de capacidade de diálogo com a oposição, mas também com os famalicenses, tem-se agravado”.  E acrescenta: “o único pensamento comum que existe nesta maioria é conservar o poder a qualquer custo com prejuízo claro para o desenvolvimento do concelho”.

Nesse sentido, a representante da CDU aponta que “o desenvolvimento integrado do concelho continua a ser uma miragem”, que os problemas ambientais “têm-se agravado”, que o acesso à habitação “é cada vez mais difícil”, que “a precariedade e os baixos salários continuam a ser a prática generalizada pelas empresas do concelho” e que “não há política de transporte público, há é política do remedeio”. A CDU conclui, assim, que “é hoje uma força política cada vez mais necessária” e desafia os famalicenses a assistirem a uma sessão da Assembleia Municipal e a tirarem as suas próprias conclusões.

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