Famalicão
Professor do AECCB acusado de mais de 30 crimes de assédio e abuso sexual
Começa esta quarta-feira, no Tribunal de Guimarães, a fase de debate instrutório referente ao processo que acusa Fernando Silvestre, professor do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB), de mais de 30 crimes de assédio e abuso sexual de menores dependentes.
O processo data já de janeiro de 2019, de acordo com a fonte do OPINIÃO PÚBLICA, altura em que foram apresentadas as queixas que originaram a acusação por parte do Ministério Público.
O professor em questão é licenciado em Ciências Religiosas e docente de Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC) do AECCB desde o ano letivo 2000/2001. Foi no âmbito escolar que, desde 2005, foi responsável pelo Grupo de Teatro O Andaime, tendo sido este o contexto de ocorrência das alegadas acusações. Em causa estão várias vítimas que eram, à data dos acontecimentos, menores de idade e cujo número a fonte do OPINIÃO PÚBLICA não precisou, contudo, garantiu serem mais de dez.
Após a apresentação de queixa às autoridades, o professor foi suspenso durante alguns meses do AECCB. Todavia, findo o período de suspensão, regressou à escola, na qual, à data de hoje, ainda é professor de EMRC. Quanto ao grupo de teatro, chegou ao fim ainda em janeiro de 2019.
Contactado pelo OPINIÃO PÚBLICA, Carlos Teixeira, diretor do AECCB, optou por não prestar declarações.
Depois de quase três anos, começa esta quarta-feira o debate instrutório, no Tribunal de Guimarães, que ditará se o professor famalicense seguirá para julgamento.
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