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Proposta para a constituição da Junta de Freguesia chumbada em Delães

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Depois de Ribeirão, há mais uma Junta de Freguesia que vive um impasse governativo. Em Delães, o executivo proposto por Francisco Gonçalves, presidente de Junta reeleito nas últimas eleições autárquicas pelo Movimento Independente Por Delães (MIPD), foi chumbado na Assembleia de Freguesia (AF) de instalação dos novos órgãos autárquicos, que decorreu no passado domingo.

O MIPD venceu as eleições sem maioria absoluta, conseguindo quatro mandatos, contra três do Unidos Por Delães (UPD) e dois do Partido Socialista (PS). Na sessão da AF estas duas forças uniram-se e votaram contra a proposta de eleição dos vogais para o executivo da Junta apresentada por Francisco Gonçalves, com apenas com elementos da sua lista.

Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, o presidente da Junta eleito diz que desconhece os motivos que levaram as outras duas forças políticas a rejeitarem a proposta, mas manifesta-se aberto ao diálogo.  “O que sugerimos foi que a Junta fique em gestão, com os vogais anteriores, propusemos que os líderes com assento na Assembleia de Freguesia possam falar e, oportunamente, marcar uma segunda Assembleia”.

Questionado sobre até onde está disposto a ir, nomeadamente se considera a possibilidade de incluir no executivo membros das outras forças políticas, Francisco Gonçalves diz que, primeiro, terá que falar com as pessoas, “para perceber o que elas querem”, e só depois dirá qual a sua disponibilidade.

Entretanto, o autarca e a sua equipa pediram um parecer à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN). “Por um lado, queremos saber se o nosso entendimento e tudo o que ficou decidido na Assembleia de Freguesia cumpre os formalismos legais e, por outro, qual é a saída legal para isto”.

O presidente da Junta eleito reconhece que esta não é a melhor situação porque “quem perde é a freguesia” e por isso manifesta a sua “disponibilidade para dialogar”. Já do lado das outras forças partidárias, a disponibilidade para o diálogo também parece existir, mas o movimento Unidos Por Delães, encabeçado por Manuel Silva, que já foi presidente da Junta ao longo de 12 anos, já fez saber que quer que a composição do executivo “espelhe aquilo que foram os resultados eleitorais”, dando a entender que não aprovará uma Junta uninominal. 

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