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Famalicão

CGTP promoveu ação pública em defesa da Maternidade de Famalicão

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“A Saúde é um direito, sem ela nada feito” foi a frase que mais se ouviu na tarde desta terça-feira, em frente ao Hospital de Famalicão. A União dos Sindicatos do Distrito de Braga, afeta à CGTP-IN, promove uma ação pública em defesa da Maternidade e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que reuniu cerca de três dezenas de pessoas.

A ação foi promovida em conjunto com sindicatos da área da saúde, com o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos e com o Movimento Democrático de Mulheres e contou com a presença da secretária geral da CGTP, Isabel Camarinha, para quem o encerramento de valências no SNS é inconcebível. “Pelo contrário, temos é que abrir mais serviços e temos que garantir os cuidados de saúde de proximidade”, defendeu.

Camarinho lamenta que se “esteja a fazer o caminho contrário, porque se há uma comissão que faz um estudo cujas primeiras conclusões são que se tem de encerrar seis maternidades no país, uma delas a do hospital de Famalicão, estão, estamos a ir em sentido exatamente oposto àquela que deveria ser a opção do Governo”.

É certo que o Governo ainda nada decidiu sobre as recomendações explanadas no estudo da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia-Obstetrícia e Bloco de Partos, mas a dirigente sindical entende que a reação do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a estas conclusões “não deixa ninguém tranquilo”.

“O senhor ministro disse que não havia preocupação porque até ao final do ano não seria encerrada nenhuma maternidade. Ora, o final do ano é já agora, portanto, isto não descansa nenhum português e, principalmente, não descansa a população de Famalicão”, argumenta, ao mesmo tempo que questiona: “se não vai encerrar até ao final do ano, vai encerrar quando? No final do próximo?”

Para as estruturas sindicais da CGTP a maternidade de Famalicão, e todas as outras, não podem encerrar e, por isso, na ação realizada em frente ao Hospital famalicense foi feito um apelo à luta dos funcionários e dos utentes pela manutenção do serviço. A verdade é que na iniciativa não interveio qualquer funcionário, médico ou enfermeiro ligado ao hospital ou à maternidade famalicense, mas Isabel Camarinho referiu que a ação também teve como objetivo a “sensibilização dos trabalhadores nos seus locais de trabalho, para compreenderem que têm, também eles, de exigir a defesa e o reforço do SNS, que passa, desde logo, pela valorização dos seus profissionais”.

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